Bahia, que hoje enfrenta tantos problemas, cuja exposição maior fica por conta do metrô, de 12 anos, com sete quilômetros, mas que teima em ficar quieto no seu cantinho, assim como ferryboat que nem sempre vai ao mar e quando isso acontece, às vezes, deixa os passageiros a ver navios. Tenho chamado a atenção para a necessidade de a Bahia ter um master plan, que contemple a cidade num horizonte de 30 a 50 anos, dado a velocidade de crescimento do sítio urbano, a integração com a Região Metropolitana, aliada a tendência mundial das cidades sustentáveis e digitais.
Noto que aos poucos outras pessoas também têm escrito em outros meios de comunicação a respeito da letargia em que se encontra a Bahia e o desejo de mudança que se faz imperioso. Vejo que começa a ganhar corpo um movimento apartidário em defesa de uma cidade da Bahia, para os mais modernos Salvador, que consiga ter uma orla decente, igualmente um sistema de mobilidade urbana, uma cidade digital, com segurança e limpeza pública, com suas tradições restauradas, ou seja, uma cidade viva, que atraia o turista, o investidor, que gere negócios, trabalho e renda para a população.
Noto que aos poucos outras pessoas também têm escrito em outros meios de comunicação a respeito da letargia em que se encontra a Bahia e o desejo de mudança que se faz imperioso. Vejo que começa a ganhar corpo um movimento apartidário em defesa de uma cidade da Bahia, para os mais modernos Salvador, que consiga ter uma orla decente, igualmente um sistema de mobilidade urbana, uma cidade digital, com segurança e limpeza pública, com suas tradições restauradas, ou seja, uma cidade viva, que atraia o turista, o investidor, que gere negócios, trabalho e renda para a população.
Gostaria que esses primeiros prefeituráveis viessem a público explicitar para a população da Bahia, qual a
Apresentada no ano passado, com toda pompa e circunstância, a revitalização da Península Itapagipana segue os passos do metrô. Quieta, encostada em algum canto, como um astrolábio em cima de caixas de papelão, numa longa soneca, à espera de que um dia alguém se lembre de que ela faz parte da cidade, e aí resolvam novamente envolvê-la em discursos pomposos, mas inúteis.
Lá está a Península ao aguardo da recomposição do tecido urbano relacionado com o uso do espaço público, como o da praia, das condições da habitabilidade da população local, e o ordenamento de veículos.
Lá está a Península ao aguardo da recomposição do tecido urbano relacionado com o uso do espaço público, como o da praia, das condições da habitabilidade da população local, e o ordenamento de veículos.
A incapacidade de concretizar projetos e até mesmo pensá-los ao longo do tempo chama a atenção aqui na Bahia. O que menos se vê é o comprometimento com a cidade, na modernização de seus espaços, na atração de investimentos, na execução de projetos, enquanto sobram entraves de todo o tipo, o suficiente para ter postergado por anos a implantação do Hotel Hilton, que hoje virou fumaça.
No Rio a revitalização da zona portuária está em curso, o chamado Porto Maravilha, uma PPP, Parceria Público Privada, orçada em R$ 8 bilhões e 15 anos de concessão. Pelo cronograma da prefeitura, todas as obras viárias de reurbanização e infraestrutura do Porto - orçadas em R$ 4,2 bilhões - terão que ficar prontas nos próximos cinco anos, a tempo das Olimpíadas de 2016. O Porto receberá parte das instalações olímpicas, como as vilas de mídia e dos árbitros e o centro de mídia não credenciada, entre outros equipamentos. Numa engenharia financeira montada entre a Prefeitura do Rio, a Caixa e a iniciativa privada, o Porto Maravilha deslancha. Precisamos apreender com quem faz, para não correr o risco de nada fazer.
Fonte: Tribuna da Bahia
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