Crimes praticados a bordo de motocicletas, como a saidinha bancária que matou a comerciante Rosineide Bispo dos Santos, nesta terça-feira na Liberdade, levaram a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) a propor o endurecimento das regras de identificação no trânsito dos pilotos e passageiros de motocicletas.
Embora a SSP-BA diga não dispor de estatísticas sobre os crimes cometidos por bandidos em motocicletas, a secretaria enviou um ofício para o Ministério das Cidades, no final de julho, sugerindo alterações no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).
A proposta se baseia na legislação de trânsito colombiana, que obriga motociclistas e caronas a usarem coletes ou jaquetas identificados com o número da placa do veículo. A medida ajudou a reduzir crimes praticados com o uso da motocicleta. A SSP-BA também quer obrigar a identificação da placa nos capacetes e a implantação de um terceiro parafuso nas placas dos veículos, para impedir que elas sejam dobradas, escondendo a numeração.
Assim como quer a polícia baiana, tramitam no Congresso cinco projetos de lei que pretendem tornar obrigatória a identificação da placa no capacete do motociclista. A justificativa para os projetos é facilitar o reconhecimento dos criminosos e a elucidação dos crimes.
Enterro - O corpo da comerciante Rosineide Bispo dos Santos, 50, foi enterrado nesta quarta, 05, na Quinta dos Lázaros, Ela foi morta com um tiro na nuca por dois bandidos numa moto, ao deixar uma agência bancária no Largo do Tanque. Segundo a polícia, mesmo sem sacar o dinheiro, a vítima foi perseguida e morta, já perto de casa.
Do jornal A Tarde.
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