quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quem não quer ser investigado não erra, afirma Lula


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até que tentou fugir, na quarta-feira, 20, quando chegou à Bahia para a sua primeira visita depois que deixou a Presidência da República, das perguntas sobre a crise no Ministério dos Transportes.

Mas provocado sobre o grande número de demissões na pasta controlada pelo aliado PR, Lula, que se autodenominou “ajudante da presidente Dilma”, disse que os cortes podem chegar “a 100, a 1 milhão a 10 milhões”, e que a única forma de as pessoas não serem investigadas e punidas “é não cometerem erros”.
As declarações de Lula foram dadas em Feira de Santana, onde visitou o Hospital Estadual da Criança (HEC), ao lado do governador  Jaques Wagner (PT). As denúncias de corrupção e cobranças de propina no Ministério dos Transportes envolvem auxiliares indicados por Lula, quando ainda estava no poder.

Mas o ex-presidente deu a entender que quando ocupou o Palácio do Planalto agia com o mesmo rigor, e dizia que “se as pessoas agirem com honestidade e com decência, todo mundo poderá ser absolvido; se as pessoas cometerem erros, pagam pelos erros que cometeram. Isso vale para a presidente Dilma, valeu para mim e ‘vale pro Wagner e pra qualquer um’. 

Lula não quis responder se a crise no Ministério dos Transportes desestabilizava ou não o governo Dilma. Antes de ir a Feira de Santana, o ex-presidente foi a Santo Amaro visitar Dona Canô, a matriarca da família Veloso que tem 103 anos e se recupera de problemas de saúde.

Nesta quinta, 21, pela manhã, antes de seguir para o Recife (PE), participa do lançamento do Plano Safra do Estado da Bahia, no Gran Hotel Stella Maris.

Em campanha?

Salvador - Na reunião que convocou a portas fechadas em Salvador com o governador Jaques Wagner (PT), deputados e secretários da base do governo baiano, no início da noite, Lula pregou unidade da base em torno do projeto político maior durante as eleições municipais de 2012.

Lula, que não falou com a imprensa brincando que "em evento onde tem governador ex-presidente não fala", segundo o governador Wagner, não citou a crise que afeta o ministério dos Transportes – cujas ações ilícitas iniciaram durante seu governo.

As informações são do A Tarde.

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