No mesmo dia em que foi anunciado oficialmente o resultado da Proposta de Manifestação de Interesse, que confirma a implantação do metrô na Paralela, o presidente da Câmara, Pedro Godinho, acusou o prefeito João Henrique e o governador Jaques Wagner de tentarem dar “um golpe na cidade” ao imporem o modelo de transporte e ameaçou “adotar medidas cabíveis pela via judicial para inserir o Legislativo na discussão sobre sistema de transporte”.
Em artigo publicado na edição desta sexta-feira, 12, do Jornal A TARDE, Godinho manifesta indignação pela “atitude tão desrespeitosa quanto inconstitucional” dos poderes executivos municipal e estadual em definir o modal a interligar Salvador e Lauro de Freitas à revelia da Câmara.
“O que não podemos aceitar é que um trabalho construído ao longo de cinco anos seja jogado por terra, após conversas de gabinetes de apenas dois meses”, disse Godinho, referindo-se aos estudos para implantação do sistema BRT (Bus Rapid Transit) patrocinado pelo Setps (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador).
O presidente da Câmara recebeu cópia da carta do Setps, encaminhada na quinta ao prefeito João Henrique, em que o sindicato se dispõe a arcar com os custos de R$ 600 milhões para implantação da Rede Integrada de Transportes (RIT).
Questionados durante a apresentação do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), na quinta, à tarde, o secretário estadual do Planejamento, Zezéu Ribeiro, e o chefe da Casa Civil de Salvador, João Leão, agora afinados no discurso, minimizaram as declarações de Godinho.
Com informações do A Tarde.
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