Regina Bochicchio
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL) deve apreciar na terça-feira três projetos de lei prioritários para a saúde financeira e de investimentos do Executivo, sendo a mobilidade urbana da capital com vistas à Copa do Mundo de 2014 o foco principal de uma das matérias.
Dois dos projetos são de autorização de crédito, num total de US$ 645 milhões (aproximadamente R$ 1 bilhão) junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e outro de renegociação de dívida do Estado com a União, na casa dos R$ 400 milhões. O secretário estadual da Fazenda, Carlos Martins, disse que o dinheiro é só para investimentos e será destinado à infraestrutura no Estado e mobilidade.
Na mensagem enviada ao Legislativo dia 24/8/2011, a justificativa para um dos empréstimos, o de US$ 600 milhões, por meio do programa de Consolidação do Equilíbrio Fiscal (Procofins II) faz menção à Copa do Mundo de 2014, citando a necessidade de preparar a capital para o evento. Mas as mensagens do governador não detalham onde e em quais projetos serão usados os recursos. Por isso é que deputados da oposição, como Paulo Azi (DEM) dizem que se trata de "um cheque em branco nas mãos do governo".
“Além disso, de não dizer para onde vai o dinheiro, o governo está se endividando”, diz Azi. Segundo dados levantados pela oposição por meio do Sistema de Informações Contábeis e Financeiras (Sicof), nos quatro anos da primeira administração de Jaques Wagner (PT) a Bahia adquiriu R$ 2,7 bilhões em empréstimos internos (União e organismos nacionais) e externos. Na interpretação dos oposicionistas, o Estado está se endividando num momento delicado de crise econômica mundial.
Na mensagem enviada ao Legislativo dia 24/8/2011, a justificativa para um dos empréstimos, o de US$ 600 milhões, por meio do programa de Consolidação do Equilíbrio Fiscal (Procofins II) faz menção à Copa do Mundo de 2014, citando a necessidade de preparar a capital para o evento. Mas as mensagens do governador não detalham onde e em quais projetos serão usados os recursos. Por isso é que deputados da oposição, como Paulo Azi (DEM) dizem que se trata de "um cheque em branco nas mãos do governo".
“Além disso, de não dizer para onde vai o dinheiro, o governo está se endividando”, diz Azi. Segundo dados levantados pela oposição por meio do Sistema de Informações Contábeis e Financeiras (Sicof), nos quatro anos da primeira administração de Jaques Wagner (PT) a Bahia adquiriu R$ 2,7 bilhões em empréstimos internos (União e organismos nacionais) e externos. Na interpretação dos oposicionistas, o Estado está se endividando num momento delicado de crise econômica mundial.
Projetos - O secretário Carlos Martins revela que os recursos previstos na autorização de crédito têm destinação certa. Parte dos US$ 600 milhões serão usados na contrapartida da construção da Via Expressa Baía de Todos-os-Santos (que liga a BR-324 ao Porto de Salvador), em estudos de viabilidade do Porto Sul (Ilhéus) e em Salvador, para mobilidade urbana.
Fonte: Jornal A Tarde
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