Osvaldo Lyra EDITOR DE POLÍTICA
O governador Jaques Wagner (PT) começa 2012 afirmando que os baianos podem esperar muito empenho dele para implementar projetos importantes no Estado, mas pondera ao dizer que não vai fazer pirotecnia com anúncios de obras. Ele cita as inaugurações da Arena Fonte Nova, do Parque Tecnológico, a vinda da fábrica do Boticário, da JAC Motors, como alguns destaques. Condutor do processo eleitoral que envolve vários pré-candidatos de sua base, Wagner disse que vê com naturalidade essa movimentação e que até abril ainda haverá tempo para fazer as aproximações. O governador minimiza ainda o fato de o correligionário Nelson Pelegrino não ter empolgado nas pesquisas. Segundo ele, há uma precipitação no processo de avaliação. Nesta entrevista à Tribuna, concedida em Brasília, logo após o lançamento do novo EcoSport, Wagner admitiu que ainda não dá pra falar em 2014 sem ter ideia do desempenho eleitoral de 2012. Sua prioridade ao falar sobre o assunto é o de “manter ao máximo a base unida”.
Tribuna da Bahia - O nome de Pelegrino não é consenso na base aliada. Como o senhor vê essa movimentação de várias pré-candidaturas?
Jaques Wagner - Até agora eu vejo com naturalidade. Eu acho que a gente tem um tempo até abril, entre final de abril e começo de maio, até porque depois vem as convenções consolidando os nomes. Eu acho que a gente tempo para fazer as aproximações e negociações, mas eu já disse várias vezes que eu não vejo necessariamente como problema o fato de você ter mais de uma candidatura. Isso pode representar a riqueza de nossa base que é muito grande e por isso não há uma imposição de que tem que ter apenas um. Há um desejo e eu trabalho nesse sentido de que a gente se unifique que eu acho melhor, até olhando para 2014, para que haja um entendimento que envolva também 2014, mas não é para mim nenhum absurdo o fato de ter mais uma candidatura. Aí cabe aos partidos, aos candidatos e evidentemente cabe a mim que sou condutor do processo trabalhar para que isso aconteça. Agora lembro que em 2008 a gente teve três candidaturas dentro da base e duas delas foram para o segundo turno.
Tribuna - Existe volta com o PMDB de Geddel Vieira Lima?
Wagner – Olha, na verdade a postura do PMDB, e isso não é uma reclamação, mas uma constatação, até em função do que ocorreu no meu primeiro governo, é uma postura de tentativa de organizar a oposição ao governo. Então nesse sentido eu não vejo pelo menos nos grandes centros – aí eu não falo pelas pequenas cidades, onde a lógica municipal prepondera muitas vezes sob a lógica estadual e nacional, mas nos grandes centros eu sinceramente eu não vejo nenhuma possibilidade e insisto que vejo isso com naturalidade. É um caminho que o PMDB tomou em função da ruptura com o nosso governo e em função das eleições de 2010. O leito natural é esse, mas como na política se diz que nada pode ser impossível. O PMDB está tentando construir um campo e está construindo nesse sentido em oposição ao governo.
Tribuna - Como observa o fato de a candidatura do deputado federal Nelson Pelegrino não empolgar mesmo não existindo prévias?
Jaques Wagner - Primeiro eu considero precipitada a avaliação do processo eleitoral de 2012. É bom que a gente lembre da Dilma, é bom que a gente lembre do Jaques Wagner em 2006 e mesmo em 2010. É bom que a gente lembre também da eleição municipal de 2008. Todo mundo dizia que Neto e Imbassahy empolgavam e que nós estaríamos fora do segundo turno. Aconteceu diametralmente o oposto. As pessoas estão se precipitando nas avaliações e isso é próprio da angústia dos jornalistas e dos políticos que querem ver um cenário mais definido, mas eu pelo menos com a experiência que vivi isso só começa a se definir de agosto pra frente. As candidaturas se definem antes, mas a população só começa a olhar para eleição 75 dias antes, as preferências se consolidam a partir de agosto. Hoje eu acho que ficar fazendo pesquisa todo mês e achando que isso é resultado de alguma coisa – vou repetir o que aconteceu comigo em 2006 e até mesmo em 2002 quando eu não ganhei a eleição, mas saí de 1% para 38%. É preciso entender que quem está antenado em eleição somos nós do mundo da política, no caso, nós, políticos e os jornalistas que cobrem política. O povo está fazendo avaliação dos governos atuais, não está pensando em quem vai colocar na eleição. Eu me lembro que havia muita angústia com a Dilma, se dizendo que ela não empolgava, não emplacava e ela está aí eleita com 12 milhões de votos do segundo colocado que começou até na frente dele. Eu acho precipitado, mas, tudo bem, eu entendo o jogo. Você tem que ter notícias, os políticos têm que ter assunto, então fica nessa (risos).
Tribuna - O PT mudou a própria essência. Eliminou as prévias. Como o senhor vê a extinção delas?
Wagner - Primeiro que não era um requisito, mas uma regra inteligente que coincide com a vivência democrática do PT que, tendo mais de um pretendente você faz uma prévia. No caso de Salvador o que houve foi uma demonstração de maturidade, não imposição. Óbvio que poderia haver prévia, mas o coletivo partidário, particularmente o diretório municipal, entendeu que era melhor a gente sair unido. Pra mim foi uma demonstração de maturidade que me alegra, porque eu digo sempre que vaidade individual deve está sempre em um degrau abaixo da vaidade coletiva e isso foi demonstrado. Óbvio que teríamos outros pretendentes, como (senador Walter) Pinheiro e outros nomes, mas que entenderam que era hora de continuidade. Pra mim estou até muito a vontade em falar nisso porque não exigiu de mim um esforço, mas o próprio partido caminhou por esse sentido.
Tribuna - Em Salvador caminhou por esse lado, mas em Feira de Santana, por exemplo, o deputado Sérgio Carneiro tinha expectativa de que pudesse reverter a ideia do PT de impor o deputado estadual Zé Neto...
Wagner - Eu não diria que impôs. Vai se construindo uma maioria e uma hegemonia. Sérgio foi o nosso candidato em 2008, então é razoável que o partido faça uma renovação de quadros na disputa. Não é uma questão de comparação de Sérgio versus Zé Neto. Mas o próprio deputado Sérgio percebendo que havia uma ampla maioria em torno de Zé Neto eu acho que contribuiu nesse sentido. Agora poderia ter tido prévias, mas não teve porque uma ampla maioria decidiu pelo nome de Zé Neto.
Tribuna - Informações dão conta de que o senhor estaria avaliando a possibilidade de lançar o novo secretário da Casa Civil, Rui Costa como seu sucessor. Existe algum fundamento?
Wagner – Não. Eu não estou trabalhando com o cenário de 2014, mas com o de 2012, olhando para 2014 apenas com o sentido único de manter o máximo a base que nos sustenta unida até lá. Seguramente há vários nomes que poderão se credenciar até 2014 dentro e fora do PT. Eu reconheço uma legitimidade do PT por ser o partido que vem conduzindo esse processo, mas eu creio que o melhor momento para começar a se falar nisso é a partir do segundo semestre de 2013. A gente tem uma eleição municipal que é muito grande, já que são 417 municípios e vamos tentar costurar para a base ficar o máximo possível unida. Sem o resultado do desempenho de 2012 é difícil falar sobre 2014. A vinda do Rui foi para substituir uma figura que teve um papel fundamental que é a Dra. Eva, que hoje está aqui como vice-ministra do Planejamento, que foi quase que um passe que cedemos para o governo federal porque tem uma qualificação que vem acumulando há muito tempo e é óbvio que eu estava buscando uma pessoa que tivesse proximidade comigo muito grande porque Casa Civil é algo que você tem que trabalhar com muita afinidade. Rui já havia feito todo o trabalho político para mim no primeiro governo, eu estava esperando o desempenho dele como deputado, que todo mundo reconheceu como muito bom. Então vamos perder aqui na Câmara Federal, mas acumulamos no núcleo de governo porque ele é uma pessoa que conhece toda área da política e conhece todas as prioridades do governo e que, portanto pode ajudar.
Tribuna - E qual o perfil que o senhor prevê para Rui Costa na Casa Civil?
Wagner - Você sabe que eu sempre falo que não tem que ter no governo o técnico puro, ou que tenha que ser político puro. O governo tem que ter um equilíbrio entre política e gestão. Um técnico excepcional que não saiba caminhar no meio político não resolve a vida, assim como um excelente político que não consiga implementar nada na gestão não adianta. Não muda muito do que era a Dra. Eva. Muda apenas no sentido de que ele na primeira contribuição ao governo tem um trânsito grande na área política e eu acho que isso ajuda também na Casa Civil.
Tribuna - Sérgio Gabrielli estaria deixando a Petrobras passa assumir cargo em seu governo, com vistas em 2014. Há algum entendimento?
Wagner - Primeiro precisa-se saber do governo federal qual é a decisão da presidente Dilma, já que se fala em uma reforma ministerial, pelo menos da troca de algumas posições agora no final de janeiro até fevereiro e aí é lógico que se houver uma mudança na condução e direção da Petrobras ele é um quadro superqualificado e fortaleceria qualquer governo. Mas eu tenho que esperar uma decisão dela, ou uma decisão dele. Bom, mas se tiver uma decisão dela, não haverá uma decisão dele (risos). A dele seria se ele resolve vir dar uma contribuição no governo estadual. Vamos esperar até o final de janeiro que essas coisas vão ficar mais ou menos definidas. Não é impossível o que você falou, mas também não está posto o que você falou.
Tribuna - Pretende anunciar alguma outra mudança em seu governo a partir da próxima segunda-feira?
Wagner - A partir de segunda-feira (hoje) ainda ninguém. Martins deve sair até meados de fevereiro para se preparar para disputa lá em Candeias. Há uma dúvida se Carlos Brasileiro sairá para disputar em Senhor do Bonfim, caso isso aconteça teremos que buscar outro nome. Fora disso não há nenhuma outra mudança prevista.
Tribuna – Como Jaques Wagner avalia a própria gestão? Qual o maior acerto e o que deve mudar imediatamente?
Wagner - Eu não diria para mudar. Eu diria para acelerar e melhorar. Eu acho que acertamos na escolha do foco no social, já que existe um débito em relação a isso muito grande na Bahia. Essa escolha marcou muito o governo, por exemplo, a escolha do Água Para Todos, do Saúde em Movimento, do Minha Casa Minha Vida, da área de esgotamento sanitário, da geração de emprego e renda. Eu creio que no estruturante, no central a decisão foi correta, além da decisão de apostar na democracia e levar o máximo o jogo democrático dentro do Estado, do diálogo social, abrir para participação dos vários segmentos empresarial e popular. Nesse sentido a gente teria que aprofundar e claro que no ponto de vista da gestão é acelerar a eficiência da máquina porque a gente não tem um orçamento que corresponda às necessidades do Estado e eu até digo sempre que não é defeito, é mérito ter muitas obras públicas com dinheiro federal porque o Estado da Bahia tem um orçamento per capta muito ruim para fazer frente as nossas necessidades. Portanto, se eu não tiver convênios e aportes do governo federal, muito do que eu estou fazendo eu não faço.
Tribuna – E as críticas da oposição?
Wagner - Acho estranho quando a oposição critica essa questão e eu acho que poderia criticar ao contrário, se eu não tivesse conseguido aportes do governo federal. O que para mim ainda não satisfaz é claro que a questão da segurança, eu creio que a gente anuncia pela primeira vez em dez anos uma queda dos homicídios da ordem de 7%. Está acabando de se fechar o mês de dezembro de 2011 para que a gente possa comparar com 2010. Mas eu acho que a gente vai ter pela primeira vez em dez anos uma redução de 7% no número de homicídios. Onde conseguimos implantar as bases de segurança isso também melhorou muito. No Calabar depois da implantação é zero homicídio. No Nordeste de Amaralina depois da implantação a redução é de 75%. No ano essa redução será de 43% porque implantamos a base agora no segundo semestre. Eu creio que estamos no caminho correto para chegarmos lá. Essa é uma área que a gente ainda vai apostar muito, e na área de saúde que nós ampliamos muito, mas que há sempre uma demanda. O resto é infraestrutura, logística, qualificação profissional e a melhoria da máquina que era muito deficiente em todos os pontos de vista, de internet. Vamos começar a rodar um novo sistema agora preparando o orçamento 2013. Na área da Fazenda nós achamos um sistema compartilhado com Mato Grosso que nos cedeu e nós vamos pagar a manutenção. Eu acho que a área de Indústria e Comércio também está indo bem. Nós acabamos de aprovar uma lei ambiental que é moderna e é preservadora e por isso qualifica os eventos pela sua capacidade do impacto ambiental. Então o que eu acho que podemos fazer mais é acelerar o processo de eficiência da máquina do Estado para poder fazer mais com menos dinheiro que a gente tem.
Tribuna - O senhor falou em mudanças no governo federal. Diante disso apostaria na permanência dos ministros baianos no governo federal?
Wagner - Eu quero sempre dizer que os ministros não são indicados pela geografia do país, mas sim pela geografia política. Eles são indicados pelos partidos políticos, pelas bancadas, então tem ministro baiano porque o partido indicou um ministro baiano. O PT tem um ministro baiano que é Afonso, o PP tem um ministro baiano, o Mário Negromonte, a Luiza é outra ministra baiana. Não é pela geografia que a presidente escolhe, mas pela geografia política. Eu até tive conversado com ela, mas foi uma visita muito pessoal e não política. Aí eu prefiro esperar uma decisão dela porque repare: o ministro do PP ficou dependendo da avaliação dela e da defesa do partido. Se depender da minha defesa é público que eu tenho interesse que os ministros baianos permaneçam, mas eu insisto que isso não é definido pela geografia. Por exemplo, o ministro Fernando Bezerra foi indicado por quem? Pelo PSB. Óbvio que o PSB sendo presidido pelo governador mais importante do partido que é governador de Pernambuco (Eduardo Campos) ele acabou indicando um parceiro dele de Pernambuco. O Cid Gomes indicou o outro ministro dos Esportes.
Tribuna - Mantém firme o projeto de se candidatar a deputado federal em 2014, conforme a Tribuna antecipou?
Wagner - Se eu for candidato a alguma coisa a maior tendência é essa. Mas eu prefiro não falar sobre 2014 senão eu vou acabar me contradizendo. O que eu quero agora é me preocupar com gestão. Terminamos o primeiro do segundo governo graças a Deus com uma avaliação positiva nas pesquisas internas e nas pesquisas externas de rede de televisão, de revistas nacionais que avaliaram o nosso governo e outros governos. A gente não está no topo, tem gente que está melhor, mas estamos numa absoluta média de aceitação entre 66% e 70% da população, que acho um perfil bastante favorável até porque a Bahia era muito dicotomizada e esse desempenho acho que é muito bom. Eu não estou pensando nisso, mas seguramente eu não seria candidato na majoritária. Se for candidato a alguma coisa a possibilidade será a de ser candidato a deputado federal, mas não estou pensando nisso agora.
Tribuna - Como anda o projeto de mobilidade urbana de Salvador? Por que o desenvolvimento da cidade não anda?
Jaques Wagner - Bom. Eu até reconheço que a população é traumatizada com o metrô que está mais de dez anos sendo construído e ainda não foi inaugurado. A culpa não é do atual prefeito, mas de um projeto que foi mudado, modificado. Nesse sentido gato escaldado tem medo de água fria, então as pessoas ficam meio preocupadas, mas estamos acelerando o processo do edital. É obvio que tem o compartilhamento do governo federal com duas prefeituras que é a de Salvador e de Lauro de Freitas por causa do contingente da população a ser atingido. A equipe está trabalhando para que possamos lançar o edital o mais rápido possível, sendo a marca fevereiro. Uma vez lançado, o dinheiro já está reservado, portanto não teríamos nenhum problema para construção e implementação do metrô, agora eu acho que por conta desse trauma fica essa sensação.
Tribuna - E a dificuldade em aprovar a liberação de construção do metrô na Paralela, acha que o processo de votação foi politizado?
Wagner - A Câmara de Salvador tem um papel que é o de legislar sobre temas que impactam na cidade, é claro que as decisões foram sendo tomadas e a Câmara quer participar, participou e acabamos votando. Gostaria que fosse mais rápido, mas eu não posso reclamar porque acho que acabou sendo em tempo hábil. Eu não reclamo da política porque sou um democrata e acho que estamos aprimorando a política. A Câmara quis debater o tema e acho que conseguimos fazer em um tempo razoável. Se fosse só a prefeitura ou só o governo é claro que poderia ser mais rápido, mas quando você tem que fazer uma mediação entre diferentes instâncias de poder é claro que as coisas demoram porque cada um quer ter uma opinião.
Tribuna - E a orla, governador... Por que o governo do estado não assume um papel de protagonismo, já que a prefeitura não cumpre o papel dela, de ordenar a cidade?
Wagner – Olha, eu posso até desenvolver um projeto e compartilhá-lo com a prefeitura. É Claro que a gestão da cidade é própria da prefeitura. O que eu posso é colaborar. Está ai a Via Expressa, está aí o Hospital do Subúrbio, a duplicação do Hospital de Cajazeiras, o saneamento, o emissário submarino, a própria mobilidade urbana que vamos entrar com R$600 milhões, o que não é pouco dinheiro do Estado da Bahia. Agora eu não quero fazer o papel de usurpar a gestão da cidade. Eu me preocupo e estamos fazendo intervenções no Pelourinho, melhorando a segurança para que a gente possa oferecer ao turismo. Graças a Deus Salvador está muito bem posicionada, estamos aí preparando a Copa do Mundo que é outro investimento para qualificar a cidade. Eu concordo com você. Há uma dívida com Salvador da orla e vou tentar contribuir desenvolvendo um projeto que eu possa assumir uma parte. Agora o meu perfil não é de usurpar um poder que legitimamente pertence à prefeitura. Temos problemas e eu estou sempre disposto a contribuir porque Salvador é a capital, é a cidade onde eu moro, portanto, é responsabilidade do governo estadual. Agora essas coisas têm que ser feitas compartilhando.
Tribuna - O senhor sabe se os empresários já chegaram a um entendimento sobre a composição do consórcio que vai gerir o transporte público?
Wagner - Primeiro que há um equivoco nessa abordagem porque há um consórcio, porque há uma licitação. É preciso saber quem vai ganhar a licitação. Agora um consórcio ganhador da PMI realmente está procurando fazer o entendimento com aquilo que é obrigatório porque ninguém pode criar o metrô sem dialogar com o sistema de transporte pré-existente que é o rodoviário. Ele é complementar, alimentador, uma coisa não existe sem a outra. As conversas estão existindo, com certeza o Sindicato das Empresas de Transportes está sendo procurado e está procurando e da minha parte o que eu mais quero é que eles dialoguem e se entendam porque para mim eu quero o conforto da população. A população na minha concepção tem que ter a possibilidade de sair do metrô e entrar no ônibus. Isso significa compartilhamento de tarifa e deve ser negociado entre os empresários.
Tribuna - O que os baianos podem esperar do governo do estado para esse ano de 2012?
Wagner - Primeiro que muita coisa já está anunciada. A Boticário, a Basf, outras empresas que eu não posso anunciar, mas que serão anunciadas no começo do ano. A energia eólica está crescendo, está o primeiro carro mundial saindo de uma fábrica baiana. Então o que se pode esperar do governador é muito trabalho, muito empenho para continuar atraindo mais investimentos, para dinamizar a economia com foco na geração do trabalho, do emprego e renda e continuar o Água Para Todos, o Saúde em Movimento. Não vou inventar a roda agora, estou entrando no meu sexto ano de governo então não é agora que eu vou ficar fazendo grandes projeções. Está aí o Parque Tecnológico para ser inaugurado, a Fonte Nova, a Copa das Confederações, o Metrô, a JAC Motors, então já tem muita coisa no portifólio que vai começar a sair do forno agora então eu não vou ficar fazendo nenhuma pirotecnia porque acho que agora é hora de consolidação.
Colaboraram:
Fernanda Chagas e Lilian Machado
Fonte: Tribuna da Bahia
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