Agência Estado
O embaixador da República da
Coreia, Kyonglim Choi, criticou nesta terça-feira as medidas de apoio ao setor
industrial adotadas pelo governo brasileiro, como o aumento de IPI para carros
importados. De acordo com ele, nenhum governo responsável deixaria sua indústria
desprotegida diante da concorrência desleal de outros países, mas no longo prazo
é preciso que a indústria busque competitividade por meios próprios. O
embaixador destacou que a indústria brasileira sofre com a falta de
competitividade em relação a seus parceiros por conta do elevado custo
Brasil.
Kyonglim fez esta afirmação ao longo de discurso que antecedeu debate do seminário "Oportunidades nas Relações Comerciais do Brasil Frente à Nova Configuração dos Blocos Econômicos Mundiais", realizado na sede da Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo.
O embaixador lembrou que nas relações comerciais entre os dois países existe um desequilíbrio muito grande desfavorável ao Brasil, que exporta apenas commodities para a Coreia, que por sua vez vende só produtos manufaturados para o mercado brasileiro."Esse comércio assimétrico não é muito desejável porque é difícil gerar um crescimento sustentável e acaba gerando muitas medidas protecionistas", lamentou o embaixador coreano.
O diplomata sugeriu que o Brasil comece a ver a Ásia como parceira, uma vez que a região recebe hoje 20% dos investimentos mundiais e direciona para fora do continente 15% de todos os investimentos. Além disso, é o mercado mais dinâmico do mundo, gera quase 55% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e nos últimos tempos seus países cresceram em ritmo de 5% a 10% ao ano.
De acordo com o embaixador coreano, a tendência para a indústria brasileira, mantido o atual quadro de baixa competitividade, é perder ainda mais terreno porque os países asiáticos estão se unindo em um bloco comercial nos moldes da União Europeia, com a participação de China, Japão, Índia e a própria Coreia, entre outros. Além disso, lembrou o embaixador, os países da região têm cada vez mais assinado acordos bilaterais com vários países e blocos comerciais.
Kyonglim fez esta afirmação ao longo de discurso que antecedeu debate do seminário "Oportunidades nas Relações Comerciais do Brasil Frente à Nova Configuração dos Blocos Econômicos Mundiais", realizado na sede da Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo.
O embaixador lembrou que nas relações comerciais entre os dois países existe um desequilíbrio muito grande desfavorável ao Brasil, que exporta apenas commodities para a Coreia, que por sua vez vende só produtos manufaturados para o mercado brasileiro."Esse comércio assimétrico não é muito desejável porque é difícil gerar um crescimento sustentável e acaba gerando muitas medidas protecionistas", lamentou o embaixador coreano.
O diplomata sugeriu que o Brasil comece a ver a Ásia como parceira, uma vez que a região recebe hoje 20% dos investimentos mundiais e direciona para fora do continente 15% de todos os investimentos. Além disso, é o mercado mais dinâmico do mundo, gera quase 55% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e nos últimos tempos seus países cresceram em ritmo de 5% a 10% ao ano.
De acordo com o embaixador coreano, a tendência para a indústria brasileira, mantido o atual quadro de baixa competitividade, é perder ainda mais terreno porque os países asiáticos estão se unindo em um bloco comercial nos moldes da União Europeia, com a participação de China, Japão, Índia e a própria Coreia, entre outros. Além disso, lembrou o embaixador, os países da região têm cada vez mais assinado acordos bilaterais com vários países e blocos comerciais.
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