Romulo Faro REPÓRTER
Em entrevista à Tribuna, apesar de manter o discurso cauteloso, o peemedebista não escondeu o grau de dificuldade de articulação rumo à chapa única das oposições. “O lançamento da candidatura (de ACM Neto) colocou um dificultador a mais no processo. Como a própria imprensa diz, ele está ‘posto’. Mas vamos continuar conversando. Na política, impossível é só evitar a morte”.
Questionado sobre as declarações do radialista Mário Kertész, a aposta do
PMDB, de que não seria candidato sem união com DEM e PSDB, Geddel afirmou que
isso não significa a retirada do nome do ex-prefeito do tabuleiro e lembrou que
aquilo foi uma estratégia para apressar o anúncio do nome que representará a
oposição em outubro próximo. Além de reafirmar Kertész no páreo, Geddel garantiu
que “em até 15 dias o PMDB vai se posicionar” sobre a articulação.
Nas entrelinhas, o peemedebista deixou claro que o DEM se precipitou e lembrou que o entendimento de 2014 passa por agora. “Quem tiver sabedoria de unificar agora, até podendo abrir mão, vai se credenciar para ser o intérprete do grupo no cenário de 2014. O partido que comandar agora tem que entender que terá outro papel em 2014...”.
Nas entrelinhas, o peemedebista deixou claro que o DEM se precipitou e lembrou que o entendimento de 2014 passa por agora. “Quem tiver sabedoria de unificar agora, até podendo abrir mão, vai se credenciar para ser o intérprete do grupo no cenário de 2014. O partido que comandar agora tem que entender que terá outro papel em 2014...”.
Para o cientista político Paulo Fábio Dantas, o cenário revela pouca
probabilidade de DEM, PMDB e PSDB se unirem em torno de uma única candidatura.
“Acho que o quadro caminha mais para uma dispersão do que para uma aliança no
primeiro turno”. Apesar de não ver como determinante a eleição deste ano sobre
as alianças para a sucessão do governador Jaques Wagner (PT), Paulo Fábio
enxerga também a dificuldade de o PMDB apoiar o DEM ou o PSDB.
“As eleições no Brasil têm mostrado que as disputas municipais têm suas particularidades. Acho que não se pode pautar 2012 determinantemente por 2014. Agora é realmente meio complicado o PMDB apoiar um dos partidos de oposição no primeiro turno”, avaliou.
Por outro lado, o especialista avalia que o grande número de candidatos tanto da oposição quanto dos partidos da base governista é positivo. “O eleitor vai ter um cardápio suculento para escolher no primeiro turno”.
“As eleições no Brasil têm mostrado que as disputas municipais têm suas particularidades. Acho que não se pode pautar 2012 determinantemente por 2014. Agora é realmente meio complicado o PMDB apoiar um dos partidos de oposição no primeiro turno”, avaliou.
Por outro lado, o especialista avalia que o grande número de candidatos tanto da oposição quanto dos partidos da base governista é positivo. “O eleitor vai ter um cardápio suculento para escolher no primeiro turno”.
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