terça-feira, 4 de outubro de 2011

Horário de Verão: usuários de transporte coletivo cobram organização

Com a confirmação  de que a Bahia irá aderir ao horário de verão, soteropolitanos começam a se preparar para as mudanças. No time dos que acreditam que serão prejudicados, o  Sindicato da Panificação de Salvador (Sindipan) saiu na frente e cobrou organização  das empresas de ônibus para que o trabalho nas padarias e o serviço à sociedade não sejam prejudicados.

“Quando  o horário de verão entrava aqui (Salvador),  nossas lojas sempre abriam com atraso por causa da falta de ônibus”, lembrou o presidente do Sindipan, Mário Pithom. Segundo ele, o fato de as padarias levantarem as portas geralmente às 6 horas da manhã pede que já às 5 horas haja ônibus circulando. “Uma vez que está decidido (o horário de verão), não quero ser contra, mas não estabelecer critérios para serviços públicos nessa nova condição é errado”, completou Pithom.

Nesta segunda,  o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Públicos do Estado da Bahia (Setps), Horácio Brasil, não foi encontrado para comentar o assunto, mas a assessoria de comunicação da entidade informou que “as empresas de ônibus cumprem horário determinado pela prefeitura por meio da Transalvador” e que isso não será diferente com o horário de verão. 

A Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), por meio da assessoria, adiantou que o novo planejamento dos horários de transporte público será definido esta semana, após estudos.

Prejuízo - Quem depende do ônibus para se deslocar lembra ainda outro problema: insegurança.Não vejo lucro nisso de horário de verão. O deslocamento para o trabalho fica mais arriscado. Além disso, vou gastar mais energia porque, quando acordar, ainda  estará tudo escuro”, comentou o técnico em refrigeração Jurandir Sales, 44, que deve estar de pé às 6 horas para chegar ao trabalho às 8 horas.

Para o comerciário Luiz Carlos Pereira, 63 anos, que mora no Barbalho e precisa levantar às 5h30 para ir trabalhar, mas antes deixa o filho na escola, em Ondina, também só há desvantagem. “Vou ter que me sacrificar ainda mais. Para mim, é horrível”, completou.

Com informações do A Tarde.

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