sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Nomes petistas se fortalecem para disputa

Lílian Machado REPÓRTER

Apesar de o próprio Rui Costa ter rejeitado e o governador Wagner ter reiterado que a sucessão ao governo em 2014 não entrará tão cedo no rol das conversas, as arrumações caminham para a discussão antecipada.  Nos bastidores, rumores indicam que a afinidade do chefe executivo com o novo secretário e a sua vinda para a Bahia já denotam o indício de que Costa pode ser um dos fortes candidatos para ser seu sucessor.

A posse de peso, com representantes de várias esferas e ainda um grande número de prefeitos também somariam, mas a questão por enquanto é descartada pelo novo auxiliar. “Acho que (minha vinda para cá) não se deve a isso, mas é o indício de que ele precisava de alguém que com uma relação de 30 anos pode ajudá-lo.  Ainda sobre o assunto, Costa afirmou que: “Meu candidato será aquele que for o candidato do governador.”, frisou. 
  Além dele, outros nomes para sucessão estavam presentes na posse, a exemplo da prefeita de Lauro de Freitas, do senador Walter Pinheiro e do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli que deixou em aberto à possibilidade de deixar o cargo e vir para Bahia ao resumir: “Não sei ainda”. O fato de não ter certeza se continuará à frente da estatal aquece os rumores de que ele pode assumir alguma pasta no governo Wagner. Por enquanto, confirma-se como uma vaga a ser ocupada na Fazenda, já que o secretário Carlos Martins sairá para disputar as eleições em Candeias.
Sobre 2014, Gabrielli pondera, mas não descarta. Ontem ele disse que estava muito cedo para tratar sobre a questão. “Ser candidato para o governo do Estado é uma honra para qualquer baiano, mas 2014 está muito longe”, disse sem dar chances a novas perguntas.
Moema também minimizou o assunto: “O governador não está antecipando o processo e nós todos estamos trabalhando por 2012”. Já o senador Walter Pinheiro foi incisivo: “As pessoas estão querendo tirar Wagner antes da hora.  Isso agora é prematuro, é bobagem”, rejeitou.  
O governador também destacou que qualquer conversa sobre o assunto só começará acontecer a partir de março de 2013. “Agora, o objetivo é ter uma boa vitória em 2012. Eu prefiro não citar nomes, porque tem muitos nomes capacitados para ser candidato em 2014, dentro e fora do PT, e eu acho que antecipar isso não e bom nem para mim governador, nem para as forças políticas”, frisou. (LM)

Nenhum comentário:

Postar um comentário