quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Reforma: Wagner reunirá secretariado

Lílian Machado REPÓRTER

A minirreforma do governo Wagner já está a caminho e poderá ser anunciada nos primeiros dias de fevereiro. No próximo dia 08, o governador Jaques Wagner (PT) deverá se reunir com o seu secretariado com o objetivo de conversar sobre a gestão e os possíveis ajustes a serem feitos no início deste ano eleitoral.

Por enquanto está certa a saída do secretário da Fazenda, Carlos Martins (PT), que irá se desincompatibilizar do cargo para disputar a prefeitura de Candeias, porém outras secretarias podem passar por mudanças em seus comandos.

É crescente a possibilidade de que o atual presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (PT), venha para a Bahia e assuma alguma pasta de peso do poder Executivo. Petistas confirmaram à Tribuna que está adiantada a articulação para que o dirigente da estatal desembarque no Estado. A questão está sendo negociada diretamente entre a presidente Dilma Rousseff e o governador.

A expectativa é de que até o Carnaval já se tenha uma definição sobre esse assunto. Além disso, é cogitada saída do secretário de Desenvolvimento e Combate à Pobreza (Sedes), Carlos Brasileiro, que estaria sendo estimulado pelo PT para se candidatar em Senhor do Bonfim.

Até o momento, o auxiliar não se decidiu. Ontem foi sondado o nome da prefeita Moema Gramacho para ocupar o seu lugar. Amigo e ex-assessor de comunicação da Petrobras, o deputado estadual Rosemberg Pinto ratificou que há um “entendimento” para que Gabrielli venha para Bahia.

“É lógico que isso tem sido articulado pela presidente e o governador, que tem trabalhado nesse sentido. Como ele é um dos nomes colocados para 2014, o ideal é ficar mais próximo do Estado, ocupando um espaço em área de planejamento ou mais resolutivas como a Sedur (Secretaria de Desenvolvimento Urbano), Indústria e Comércio.

Ele é um executivo testado e aprovado e está preparado para qualquer área”, disse com tom de empolgação.   Mas as articulações em torno de Gabrielli são as que mais animam os bastidores do governo. Apesar de os integrantes do governo ponderarem na informação, todos exaltam a possibilidade, como um grande ga-nho para a equipe.

O secretário de Relações Institucionais (Serin), Cézar Lisboa, disse que a decisão sobre sua vinda depende da permanência ou não no governo federal. “Todos nós falamos que ter um quadro qualificado como ele, presidente da maior estatal da América Latina, seria muito bom para o governo, mas essa questão não depende daqui, mas de sua situação lá em Brasília”, afirmou. O articulador político do governo disse que por enquanto apenas a saída de Martins está confirmada. 

Fonte Tribuna da Bahia

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