Tribuna da Bahia
A época do ano não é a mais propícia para esse tipo de operação, com
possibilidade de zero a 40% de ocorrer chuvas, mas o governo baiano resolveu
apostar suas fichas na elaboração do projeto piloto para o mapeamento das
regiões do Piemonte da Chapada Diamantina e Sudoeste, como uma alternativa de
curto prazo para aliviar os prejuízos causados pela pior seca dos últimos 47
anos. “Até cinco milímetros são suficientes para quem luta para não perder toda
uma safra.
O sucesso desse experimento é fruto também do envolvimento dos produtores, que assumiram o papel de protagonistas como observadores dessas nuvens e fizeram com que o trabalho fosse proveitoso”, disse a diretora da empresa ModClima, Majory Imai.
O sucesso desse experimento é fruto também do envolvimento dos produtores, que assumiram o papel de protagonistas como observadores dessas nuvens e fizeram com que o trabalho fosse proveitoso”, disse a diretora da empresa ModClima, Majory Imai.
Considerada não poluente, a indução de chuvas localizadas consiste em
semear água nas nuvens com potencial para chuva e acelerar o processo natural
precipitando-as. O procedimento consiste na pulverização controlada de gotas
através de aeronaves equipadas com tanques de 300 litros de água potável, que
fazem as nuvens concentrar alto índice de umidade e gerar a chuva.
A primeira tentativa de indução de chuva no estado aconteceu 15 dias depois
de o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles,
reunir-se com os diretores da ModClima, com o diretor-geral do Inema, Júlio
Mota, e com o superintendente de Irrigação da Seagri, Marcelo Nunes, para
discutir a questão.
Na ocasião, Salles afirmou que ”não quer criar uma falsa expectativa, mas é uma experiência que não pode deixar de ser tentada num momento como esse”.
Na ocasião, Salles afirmou que ”não quer criar uma falsa expectativa, mas é uma experiência que não pode deixar de ser tentada num momento como esse”.
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