Paula Pitta e Franco Adailton - Jornal A Tarde
Pelo terceiro dia seguido, nesta sexta-feira (25), os rodoviários não
comparecem ao trabalho e mantêm a greve da categoria. Ônibus saíram das garagens
das empresas escoltados por policiais militares para pegar os motoristas e
cobradores para trabalhar, mas os funcionários não foram encontrados nos
bairros.
A Justiça determinou que 60% da frota de ônibus estivesse nas ruas no
horário de pico (período de maior movimento das 5 às 8h e das 17 às 20h) e 40%
nos demais horários. O não cumprimento cabe multa diária de R$ 50 mil. A decisão
judicial também prevê que o sindicato do patronato forneça meios para que os
trabalhadores cheguem as garagens.
Com a paralisação, os pontos de ônibus estão cheios na cidade e mais uma
vez a população recorre aos micro-ônibus do Transporte Complementar e veículos
clandestinos. A Transalvador diz que intensificou a fiscalização para flagrar
irregularidades.
Justiça - Nesta sexta será julgado o dissídio dos
rodoviários no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). De acordo com a assessoria
do TRT, a decisão dos desembargadores tem que ser cumprida a partir de
hoje.
Caso as partes não concordem, podem recorrer em até oito dias ao Tribunal
Superior do Trabalho (TST), em Brasília, o que não anula o efeito da decisão do
TRT baiano até a avaliação do recurso.
A legislação trabalhista prevê punição caso as partes não cumpram a decisão do TRT da Bahia, mas a assessoria do TRT-BA não quis adiantar os tipos de punições possíveis.
Não há garantia de fim da greve, já que depende da determinação dos desembargadores, que só será discutida a partir das 14 horas quando começa a audiência do dissídio.
A legislação trabalhista prevê punição caso as partes não cumpram a decisão do TRT da Bahia, mas a assessoria do TRT-BA não quis adiantar os tipos de punições possíveis.
Não há garantia de fim da greve, já que depende da determinação dos desembargadores, que só será discutida a partir das 14 horas quando começa a audiência do dissídio.
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