Tribuna da Bahia -
Lilian Machado REPÓRTER
Ontem, o deputado federal Jutahy Magalhães Jr., apontado como articulador do partido na troca de apoios com o DEM paulista, deu sinais de que a sigla não teme a saída do ex-prefeito.
Em conversa com a Tribuna, ele apresentou uma nova versão para a decisão do partido, ocorrida em 20 de abril. Segundo Jutahy, a nota pública enviada à imprensa dizia que “se Imbassahy tivesse o apoio do PMDB ou do DEM, ou de ambos, ele era o candidato, mas, caso não tivesse, o PSDB apoiaria ACM Neto, questão que foi aprovada por unanimidade”.
O ex-prefeito, antes de apresentar problemas de saúde e ter se internado em São Paulo, entrou em clima de conflitos com o partido. Imbassahy se apresentava como pré-candidato e acreditava que obteria o apoio de seu partido e ainda do PMDB, com quem estaria se articulando por fora. Mas Jutahy negou ontem que o partido tenha agido de forma autoritária. “O PSDB não fez nada que não tenha sido combinado de forma pública. Foi uma questão aprovada por unanimidade”, enfatizou.
O líder tucano demonstra entusiasmo ao falar da candidatura do democrata. “Vejo com muito otimismo, pois acho que a candidatura de ACM Neto está consolidada e com grande possibilidade de vitória. Com certeza, teremos no mínimo o segundo turno”, frisou.
Nas entrelinhas, Jutahy deixa clara a ausência de protagonismo do partido no processo de escolha da vice. Segundo ele, o PSDB vai apresentar o vice apenas se o deputado ACM Neto quiser.
“O que nós defendemos é que cabe a Neto avaliar qual a melhor opção para dar condições à vitória. Se ele achar que o PSDB deve indicar, nós teremos ótimos nomes”. Segundo ele, o desejo é o de participar da formulação nas propostas de governo, do comando de campanha e da futura gestão.
Já o presidente estadual da sigla, Sérgio Passos, tentou desconstruir o
impacto do posicionamento de Jutahy. “Na minha interpretação, o partido não está
exigindo a indicação.
Não foi um toma lá dá cá, mas claro que gostaríamos de ter participação na chapa”, disse, relatando que o clima é de unidade. Único representante do partido na Câmara Municipal e defensor de um projeto próprio para o PSDB na eleição, o vereador Paulo Câmara levantou a voz contra as decisões não compartilhadas com a esfera municipal.
Ele disse “desconhecer” o desinteresse do partido em não indicar a vice. “Sou a favor de um projeto próprio”, disse, sinalizando que segue a tendência defendida por Imbassahy.
Não foi um toma lá dá cá, mas claro que gostaríamos de ter participação na chapa”, disse, relatando que o clima é de unidade. Único representante do partido na Câmara Municipal e defensor de um projeto próprio para o PSDB na eleição, o vereador Paulo Câmara levantou a voz contra as decisões não compartilhadas com a esfera municipal.
Ele disse “desconhecer” o desinteresse do partido em não indicar a vice. “Sou a favor de um projeto próprio”, disse, sinalizando que segue a tendência defendida por Imbassahy.
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