Tribuna da Bahia - Catiane Magalhães Repórter
“Autorizamos os micro-ônibus das cidades vizinhas e que são devidamente
regularizados junto aos seus municípios de origem para rodar em Salvador para
não penalizar ainda mais a população, observando, claro, as condições de
trafegabilidade de cada veículo”, informou o superintendente Alberto
Gordilho.
Ainda assim, o dia foi de muito transtorno para quem precisava cumprir
horário. Com pouca alternativa de transporte, os funcionários só conseguiram
chegar ao trabalho com muito atraso.
De acordo com Gordilho, o órgão, com o apoio da Polícia Militar,
intensificou na tarde de ontem a fiscalização contra os transportes não
regulamentados.
A comerciante Nancir da Silva, que trabalha na Estação da Lapa disse que o
fluxo de passageiros no local diminuiu aproximadamente 80%, apesar dos
transportes alternativos saindo a cada 30 minutos.
“Está tudo tão deserto que nem os outros camelôs vieram hoje trabalhar (ontem). Eu vim, mas nem vou ficar aqui neste paradeiro”, contou.
“Está tudo tão deserto que nem os outros camelôs vieram hoje trabalhar (ontem). Eu vim, mas nem vou ficar aqui neste paradeiro”, contou.
No bairro do Comércio, antigo centro financeiro da capital, até
restaurantes fecharam suas portas por falta de clientes e funcionários. Apenas
as agências bancárias e farmácias funcionaram, mas com tanta tranquilidade que
nem houve filas.
O dia foi atípico em toda a cidade. Tanto na Calçada quanto na região do
Iguatemi, os pontos de ônibus permaneceram vazios e as ruas livres para os
carros particulares.
O Elevador Lacerda e os planos inclinados do Pilar e da Liberdade-Calçada
funcionaram durante todo o dia com capacidade plena para atender a população dos
bairros interligados por estes ascensores.
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