Tribuna da Bahia
Rivânia Nascimento REPÓRTER
Professores da rede particular decidem hoje em assembleia se continuam ou
não em greve. Após reunião realizada na tarde de ontem na sede do Sindicato dos
Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe-Ba), que representa os
empregadores e representantes do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia
(Sinpro-Ba), a categoria decidiu analisar a proposta oferecida pelos empresários
em uma nova assembleia que será realizada a partir das 8 horas, no Teatro Jorge
Amado, na Pituba.
Também na tarde de ontem, os educadores
realizaram um apitaço em frente ao prédio do sindicato, no bairro do Itaigara.
Em apoio aos professores, alunos dos colégios São Paulo, Oficina,
Anchieta e Modulo participaram da manifestação.
De acordo com a diretora de comunicação do Sinpro, Cristina Souto, as dez maiores escolas particulares da capital estão sem aulas desde ontem.
Segundo ela, caso não haja acordo entre as partes, o objetivo é que todas as escolas particulares possam aderir ao movimento. “Estamos lutando pelos nossos direitos. Só após analisar a proposta dos empresários vamos decidir se retomamos as nossas atividades ou aderimos a greve por tempo indeterminado”, ressaltou.
A classe merece ser valorizada e, para que isso aconteça, vamos apoiá-los. Como pode um professor ganhar R$4,42 por aula hora?”, questionou.
A categoria também reivindica a regulamentação do intervalo dos professores, já que em algumas escolas não há intervalo para o lanche, regulamentação do período de férias para que o professor possa gozar de 30 dias, além da regulamentação das atividades que ultrapasse os 200 dias letivos.
Na manhã de ontem a equipe da Tribuna percorreu algumas das principais
escolas particulares da capital, observando o movimento de alunos e professores
bastante tímido.
Porém, a presidente do Sinpro, Cristina Souto, informou que a orientação do
sindicato foi de que os alunos do 3° ano do ensino médio não ficassem sem aula
durante a paralisação. Porém, na prática, poucos estudantes compareceram para
assistir as aulas na maioria dos colégios.
No colégio Isba, no bairro de Ondina, estão suspensas por tempo
indeterminado as aulas da Educação Infantil (ISBINHA) até a 2ª série do Ensino
Médio. Entretanto, as aulas para os estudantes do 3º ano do Ensino Médio serão
realizadas normalmente.
No sábado, dia 2, também será feita a avaliação nas disciplinas Literatura, Redação e Língua Estrangeira (Inglês e Espanhol) para os alunos do 3º ano do Ensino Médio, assim como acontecerá o Desafio de Matemática para os estudantes do 1º e 2º anos do Ensino Médio.
Essas duas atividades acontecem a partir das 7h30. Confirmada também a incursão pedagógica da 2ª série do Ensino Médio, que acontece nesta quinta-feira, dia 31, das 7h10 às 14h.
No sábado, dia 2, também será feita a avaliação nas disciplinas Literatura, Redação e Língua Estrangeira (Inglês e Espanhol) para os alunos do 3º ano do Ensino Médio, assim como acontecerá o Desafio de Matemática para os estudantes do 1º e 2º anos do Ensino Médio.
Essas duas atividades acontecem a partir das 7h30. Confirmada também a incursão pedagógica da 2ª série do Ensino Médio, que acontece nesta quinta-feira, dia 31, das 7h10 às 14h.
Com dois filhos estudando em escolas particulares, a médica Ariela Brito
ressaltou que esse tipo de movimento não deveria ocorrer nas escolas já que os
pais pagam caro priorizando uma boa educação para os filhos.
“Todos têm o direito de reivindicar, porém acho que as negociações poderiam tomar outras mediações que não fosse a greve. Afinal pagamos mensalidades cara e não deveríamos passar por isso”, reivindica.
“Todos têm o direito de reivindicar, porém acho que as negociações poderiam tomar outras mediações que não fosse a greve. Afinal pagamos mensalidades cara e não deveríamos passar por isso”, reivindica.
Nos colégios Cândido Portinari, no Costa Azul, Dois de Julho e Antônio
Vieira, no Garcia e Anchieta, no bairro da Pituba, o cenário foi o mesmo: apenas
estudantes do último ano tiveram aula, segundo informações dos próprios alunos.
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