Tribuna da Bahia - Adriano Villela REPÓRTER
Pelo acordo firmado, o governo estadual se compromete a atuar junto ao
Tribunal de Justiça para agilizar os trâmites legais para oficializar a posse
aos atuais donos.
A Valec será responsável pelo pagamento das indenizações. A parceria foi
formalizada pelo secretário da Casa Civil do governo baiano, Rui Costa, e o
presidente da Valec, Eduardo Castello Branco.
A parceria foi acertada no começo do mês, em Brasília. O trecho da ferrovia
na Bahia compreende em torno de 1.022 quilômetros, com largura obrigatória de 80
metros, perfazendo uma faixa de domínio a ser desapropriada de 81,76 quilômetros
quadrados. Entre Caetité e Ilhéus, a faixa de domínio é de 42,4 quilômetros
quadrados.
Ontem, a Valec garantiu, por meio da assessoria, que a autorização do Ibama
para todo o trecho 1 e o novo projeto para os lotes que antes passavam por
caverna estão adiantadas.
“O trecho entre Ilhéus e Caetité já tem licença, que foi suspensa porque não conseguimos agilizar algumas exigências, mas estamos correndo atrás. Isso não preocupa pois está equacionado”, disse a empresa.
Quanto às cavernas, a assessoria informou que as alterações nos projetos foram elaboradas, faltando apenas o aval do Ibama. A Valec trabalha com a previsão de entregar o primeiro trecho em 2014 e a conclusão da etapa baiana em 2015.
“O trecho entre Ilhéus e Caetité já tem licença, que foi suspensa porque não conseguimos agilizar algumas exigências, mas estamos correndo atrás. Isso não preocupa pois está equacionado”, disse a empresa.
Quanto às cavernas, a assessoria informou que as alterações nos projetos foram elaboradas, faltando apenas o aval do Ibama. A Valec trabalha com a previsão de entregar o primeiro trecho em 2014 e a conclusão da etapa baiana em 2015.
PORTO SUL – Obra que afeta a construção da Fiol, o Porto Sul terá até o
começo de junho mais seis audiências públicas do processo de licenciamento.
O debate com a sociedade e o Ibama – marcado para as cidades de Itacaré,
Uruçuca, Itabuna, Itajuipe, Coaraci e Barro Preto, de 28 de maio a 2 de junho –
integra o processo de licenciamento. “Espero que elas sejam suficientes para a
concessão da licença (de operação)”, afirmou à Tribuna o secretário estadual de
Portos e da Indústria Naval, Carlos Costa.
A secretaria anunciou que cópias do estudo e do relatório de impacto
ambiental (EIA-RIMA) estão disponíveis em prefeituras, câmaras de vereadores e
algumas escolas e bibliotecas. Confirmado para a região de Aritaguá, norte de
Ilhéus, o Porto Sul está orçado em R$ 2,4 bilhões, com previsão de movimentação
anual de 75 milhões de toneladas.
O trecho final da Fiol será integrado ao novo terminal portuário.
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