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Joel Santana não sabe o que fazer com Ronaldinho; fora de campo a diretoria bate cabeça
Crônica de uma crise anunciada. Esse é o
mote dos últimos anos do Flamengo. O clube de maior torcida do país vive preso
em uma história digna da mais triste quarta-feira de cinzas. Muda-se o enredo, o
campeonato e os personagens, mas a história (quase) sempre é a mesma e a grande
vítima é o torcedor.
A alusão ao Carnaval não é por acaso, já que invariavelmente o clima é de
farra. Adivinhem quem no final das contas usa o nariz de palhaço? O time começou
o ano mal. Trocou de técnico e foi eliminado do Carioca e da Copa Libertadores
da América.
Em campo o nível do jogo do time que ainda não tinha empolgado este ano tem
caído ainda mais. O que se viu no empate diante do Sport no último fim de semana
tem tudo para ser uma constante na campanha rubro-negra no Brasileirão. E se a
vinda de Zinho (que assumiu o cargo de diretor de futebol) trouxe alento para o
torcedor, a crise escancarada entre Ronaldinho Gaúcho e Joel Santana deixa bem
claro como anda 'calmo' o ambiente na Gávea.
Fora de campo, o tom de comédia pastelão segue ainda mais evidente.
A oposição do clube promete protestar contra a assinatura do contrato de
patrocínio entre o clube e a Churrascaria Porcão, um dos restaurantes
mais famosos no Rio de Janeiro. A origem da polêmica é que, segundo o contrato,
o time jogará com uma pequena imagem de um porco estampado perto da manga da
camisa.
Ainda pelo contrato de um ano, o Fla vai receber R$ 2,5 milhões e poderá
consumir R$ 5oo mil na churrascaria em eventos e comemorações. Nada contra o
restaurante (que é muito gostoso, por sinal), mas encarar seu time do coração
jogando com um porco estampadado na camisa é mais indigesto que qualquer
churrascada.
Quem também acha o patrocínio indigesto é o conselho do clube, que sequer
quis ouvir a proposta. Agora o time estuda outras propostas semelhantes e segue
sem um patrocinador master na camisa.
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