Tribuna da Bahia - Romulo Faro REPÓRTER
Com a atitude, a presidente deverá conseguir acalmar o PR, aliado de peso que vem se rebelando contra o Planalto desde a queda do senador Alfredo Nascimento do Ministério dos Transportes, alvo de denúncias de corrupção.
A troca inicia ainda a dança das cadeiras deflagrada pelo Planalto em uma tentativa de também pôr fim à disputa de poder entre o comando do BB e a presidência da Previ, maior fundo de pensão da América Latina.
Por outro lado, voltando ao PR, o deputado e pré-candidato Maurício
Trindade acredita que o ingresso de César Borges no governo Dilma não
significará a adesão imediata do PR ao governo baiano, tampouco a entrega de sua
candidatura ao PT de Pelegrino.
“O convite a César Borges não envolve a questão local. O PR tinha duas pré-candidaturas, a de César e a minha. Vou conversar com ele, mas, agora, resta o meu nome para disputar a eleição municipal pelo PR. Acho muito difícil o PR compor com o governo do estado”, avaliou Trindade.
“O convite a César Borges não envolve a questão local. O PR tinha duas pré-candidaturas, a de César e a minha. Vou conversar com ele, mas, agora, resta o meu nome para disputar a eleição municipal pelo PR. Acho muito difícil o PR compor com o governo do estado”, avaliou Trindade.
Ele volta a ressaltar que há muito a presidente Dilma Rousseff queria dar
um cargo importante ao ex-senador baiano. “César não é cota partidária, foi
convite pessoal da presidente Dilma. Ela sempre quis levá-lo para o governo por
reconhecimento à sua trajetória. César é um ótimo técnico e um dos senadores
mais qualificados que o Congresso já teve”.
Uma coisa é certa. A transição do PR do bloco da minoria para a base do governo Wagner na Assembleia Legislativa não deverá se dar com muita tranquilidade. Os deputados Elmar Nascimento e Sandro Régis nunca perderam a oportunidade de se expressar de forma contrária. Graça Pimenta e Reinaldo Braga, no entanto, têm discurso mais ameno.
Uma coisa é certa. A transição do PR do bloco da minoria para a base do governo Wagner na Assembleia Legislativa não deverá se dar com muita tranquilidade. Os deputados Elmar Nascimento e Sandro Régis nunca perderam a oportunidade de se expressar de forma contrária. Graça Pimenta e Reinaldo Braga, no entanto, têm discurso mais ameno.
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