Tribuna da Bahia - Noemi Flores REPÓRTER
Outro problema sério apontado por Clarindo Silva é o Elevador Lacerda que
fecha às 23 horas, e o Plano Inclinado fechado há 14 meses, prejudicando tanto o
comércio da parte de baixo como o Pelourinho.
“Há uma série de fatores para analisar os caminhos que conduzem ao Pelourinho “, afirmou. Ele cita ainda a sétima etapa de restauração das obras do Centro Histórico que “abrigaria 100 famílias de funcionários públicos e pessoas egressas que saíram com a promessa de voltar e até agora nada”, concluiu.
“Há uma série de fatores para analisar os caminhos que conduzem ao Pelourinho “, afirmou. Ele cita ainda a sétima etapa de restauração das obras do Centro Histórico que “abrigaria 100 famílias de funcionários públicos e pessoas egressas que saíram com a promessa de voltar e até agora nada”, concluiu.
Reivindicações - Os comerciantes solicitam a votação de um refis que seja
justo e possa se basear na atual condição financeira do concessionário, levando
em conta os últimos oito anos de apagão turístico, cultural e comercial no
Centro Histórico de Salvador e que exija da Embasa e da Coelba o desmembramento
de água e energia elétrica de todos os concessionários pois vem atrapalhando a
vida e os negócios de muitas pessoas.
Entre outros temas, eles pedem também a definição de um termo de
ajustamento de conduta com normas claras de preservação do patrimônio histórico
e normas disciplinadas do uso do solo sem estimular o comércio informal
predatório.
A queda do comércio do Pelourinho está ligada diretamente na falta de
atrativo no bairro, por isto na carta há a reivindicação de que a Secretaria de
Cultura do Estado defina um calendário de atrações fixas, incentivando e
mantendo o componente antropológico cultural e que seja pautado não só na
atração do turismo, mas também do público baiano de forma geral e que sejam
formatados com bases em datas comemorativas e feriados longos.
A acessibilidade no Centro Histórico também é um fator importante e os
comerciantes solicitam ao governador, na carta, que seja revista apressadamente
esta questão, oferecendo o maior número de vagas possíveis para que atraiamos o
maior número de visitantes. Os estacionamentos caros e a dificuldade para
pessoas mais idosas ou com dificuldades especiais entrarem no Pelourinho é um
grande impedimento para o sucesso de qualquer empreitada desejada pelo governo
nesta área.
Outro item importante é que a Fundação Cultural da Bahia possa estabelecer
um programa de diversificação da arte e estimule eventos como feiras e
exposições para atração de público.
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