Inclusive, sobre as desavenças públicas ocorridas nos últimos dias com
Brust, Medrado diz que tudo não passou de um grande mal entendido, gerado pelo
calor das emoções políticas, mas que o tensionamento dará espaço ao consenso.
“No final vamos conseguir manter nosso partido unido”. Ele disse ainda que vai
sentar com o dirigente estadual essa semana para afinar o discurso e traçar
estratégias da legenda.
No entanto, apesar de o discurso otimista
do deputado do PDT, ele pode encontrar dificuldade em demover Brust da ideia de
lançar um nome próprio à prefeitura de Salvador, já que, no entendimento do
dirigente estadual da sigla, uma candidatura própria ajudaria na construção de uma bancada fortalecida na Câmara Municipal, com
três vereadores ou, no mínimo, a manutenção dos dois nomes já existentes
(Gilberto José e Odiosvaldo Vigas). Ele já chegou a cogitar a possibilidade de
lançar o deputado federal Félix Mendonça Júnior ou ainda do vereador Gilberto
José no pleito.
Na última semana, Medrado e Brust trocaram desavenças ao vivo, na rádio
Nova Salvador FM, de propriedade de Medrado. O motivo foi a possibilidade de o
deputado ser candidato a vice-prefeito numa chapa encabeçada pelo deputado ACM
Neto, um dos principais opositores ao governo Wagner e a presidente Dilma
Rousseff.
A articulação entre eles foi revelada em primeira mão
pela Tribuna há dois meses. À época, uma fonte presenciou os dois parlamentares
almoçando em uma churrascaria em Brasília, no dia em que deram o pontapé inicial
à movimentação. Em oportunidades anteriores, os dois já admitiram as
conversas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário