Tribuna da Bahia - Folha
Uma proposta apresentada ontem pelo México tenta resolver o que até
aqui está sendo o maior impasse da negociação da Rio+20: a proposta de criação de uma agência
ambiental na ONU.
Europa e países africanos, de um lado,
tentam transformar o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) numa agência
nos moldes da OMS (Organização Mundial da Saúde). EUA e Brasil, de outro,
relutam.
O resultado é que o chamado "Rascunho Um", o texto-base
da conferência,silenciou sobre o assunto até que haja consenso entre os
países.
Foi o que os mexicanos tentaram fazer numa proposta
apresentada na reunião preparatória da Rio+20 que acontece na sede da ONU.
A
proposta mexicana, na prática, adia a decisão sobre a criação da nova agência. Ela pede que os líderes se comprometam a "permitir a
evolução do programa [o Pnuma] em uma agência especializada". Enquanto isso,
ações imediatas seriam adotadas para fortalecer o órgão.
Entre
essas ações está uma turbinada nas finanças do Pnuma, hoje parcas e
imprevisíveis. O Brasil reagiu bem à proposta. Não se sabe, porém, se a ideia
vai prosperar.
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