Perda
do cargo ainda depende de análise da CCJ e votação secreta em plenário
Da Redação - Correio da Bahia
O Conselho de Ética do Senado aprovou na noite desta
segunda-feira (25), por unanimidade (15 votos a favor e 0 contra), relatório que
pede a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) por
envolvimento com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
A leitura do relatório se estendeu durante toda a noite e a sessão do Conselho de Ética entrou pela madrugada. O processo segue para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, depois, no plenário da Casa - onde a votação é secreta. Demóstenes perderá o mandato em definitivo se a maioria dos 81 senadores votarem pela cassação.
A maioria seguiu o voto do relator do processo, o senador Humberto Costa (PT-PE), conta o ex-líder do DEM no Conselho de Ética do Senado. Costa disse que Demóstenes recebeu “vantagens indevidas” do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e praticou “irregularidades graves” em seu mandato. Cachoeira foi preso no fim de fevereiro na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
A leitura do relatório se estendeu durante toda a noite e a sessão do Conselho de Ética entrou pela madrugada. O processo segue para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, depois, no plenário da Casa - onde a votação é secreta. Demóstenes perderá o mandato em definitivo se a maioria dos 81 senadores votarem pela cassação.
A maioria seguiu o voto do relator do processo, o senador Humberto Costa (PT-PE), conta o ex-líder do DEM no Conselho de Ética do Senado. Costa disse que Demóstenes recebeu “vantagens indevidas” do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e praticou “irregularidades graves” em seu mandato. Cachoeira foi preso no fim de fevereiro na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
Em relatório de 79 páginas, Costa diz ter confirmado uma série
de suspeitas sobre o senador. Ele afirma que Demóstenes agia como uma espécie de
“despachante de luxo” do bicheiro, ao defender seus interesses em órgãos como a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Educação e
Receita Federal.
“A vida política do senador Demóstenes, desde 1999, gravita em torno dos interesses de Carlinhos Cachoeira no ramo de jogos de azar”, disse o relator. Segundo Costa, o argumento do senador de que desconhecia “ilícitos” cometidos por Cachoeira não se sustenta, uma vez que o bicheiro teve o pedido de indiciamento aprovado pela CPI dos Bingos, montada no Congresso em 2004.
“A vida política do senador Demóstenes, desde 1999, gravita em torno dos interesses de Carlinhos Cachoeira no ramo de jogos de azar”, disse o relator. Segundo Costa, o argumento do senador de que desconhecia “ilícitos” cometidos por Cachoeira não se sustenta, uma vez que o bicheiro teve o pedido de indiciamento aprovado pela CPI dos Bingos, montada no Congresso em 2004.
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