Tribuna da Bahia - Lílian Machado REPÓRTER
A aproximação do prazo final das convenções partidárias e da confirmação
das postulações movimenta a cena política local e as costuras dentro da base de
sustentação ao governo Wagner para a construção de apoio ao candidato do PT à
prefeitura municipal, Nelson Pelegrino. Nos bastidores, as informações são de
que o PCdoB, único partido que até então resistiria à adesão ao PT no primeiro
turno, estaria perto de recuar do projeto de candidatura própria para apoiar o
parceiro histórico.
Há fortes rumores de que o PT estaria pressionando os comunistas a retirarem a candidatura da deputada federal Alice Portugal e oferecendo o espaço da vice na chapa de Pelegrino. A parlamentar foi uma das primeiras a se colocar na disputa, desde o inicio do ano.
Ontem, o
presidente estadual do PCdoB, deputado federal Daniel Almeida, admitiu que ficou
“sensível” diante dos apelos do governador Jaques Wagner (PT). Os dois
conversaram sobre o processo na última sexta-feira e o gestor teria colocado
fortes motivações para ter os comunistas colados com os petistas ainda
no primeiro turno.
A conjuntura em torno da candidatura do deputado federal ACM Neto (DEM), que nas avaliações do meio político teria construído apoios significativos, e ainda pesquisas que teriam demonstrado o crescimento do democrata, do candidato do PMDB, Mário Kertész e da própria Alice teriam estimulado o avanço nas conversações para que a base se una e o PCdoB decida logo se aliar ao PT.
Embora afirme que a candidatura de Alice está mantida, o dirigente comunista na Bahia deixou claro ontem que não está descartado abdicar da postulação própria. “Recuar jamais, mas a chance é de avançar junto com o projeto liderado pelo governador Jaques Wagner”, sinalizou Daniel.
Segundo ele, não houve mudanças, mas sim um “reconhecimento ao papel do governador e de que precisamos estar juntos”. “A compreensão é de que o candidato a ser derrotado é o do DEM, então estamos discutindo a melhor tática.
O PCdoB tem participado de análises que estão postas no tabuleiro
que facilitam a viabilidade de vitória nossa (da base)”, frisou
Daniel, que ontem tomou café da manhã com o presidente do PT estadual, Jonas
Paulo. Na ocasião, além de Salvador eles teriam dialogado sobre outros
municípios. Segundo ele, esse cenário será definido o quanto antes. O partido
deve tomar uma decisão até sábado.
Há fortes rumores de que o PT estaria pressionando os comunistas a retirarem a candidatura da deputada federal Alice Portugal e oferecendo o espaço da vice na chapa de Pelegrino. A parlamentar foi uma das primeiras a se colocar na disputa, desde o inicio do ano.
A conjuntura em torno da candidatura do deputado federal ACM Neto (DEM), que nas avaliações do meio político teria construído apoios significativos, e ainda pesquisas que teriam demonstrado o crescimento do democrata, do candidato do PMDB, Mário Kertész e da própria Alice teriam estimulado o avanço nas conversações para que a base se una e o PCdoB decida logo se aliar ao PT.
Embora afirme que a candidatura de Alice está mantida, o dirigente comunista na Bahia deixou claro ontem que não está descartado abdicar da postulação própria. “Recuar jamais, mas a chance é de avançar junto com o projeto liderado pelo governador Jaques Wagner”, sinalizou Daniel.
Segundo ele, não houve mudanças, mas sim um “reconhecimento ao papel do governador e de que precisamos estar juntos”. “A compreensão é de que o candidato a ser derrotado é o do DEM, então estamos discutindo a melhor tática.
Nos bastidores políticos, há quem questione a cobrança do PT pelo apoio do
PCdoB. Especula-se que o partido não teria exercido a mesma força com o PRB, que
apresenta como candidato o deputado federal Bispo Márcio Marinho, e até mesmo
com o PP, que ontem desistiu de lançar candidato próprio.
Vale ressaltar que em conversa recente com a Tribuna, Jonas Paulo chegou a citar que o PP tinha legitimidade para lançar um candidato, até mesmo para defender a gestão do prefeito João Henrique.
Em convenção realizada há 15 dias, sua candidatura foi homologada e o partido tentou formar um blocão com o PDT, o PTB e o PSL, mas, diante do assédio do PT, os petebistas recuaram e o PDT ficou dividido, sendo que o diretório estadual colocou como condição de aliança a posição de vice na composição de Pelegrino. O PSL, que tem como maior liderança o deputado estadual Deraldo Damasceno, também teria recuado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário