Tribuna da Bahia
O esperado anúncio da adesão do PR ao projeto de candidatura do deputado
Nelson Pelegrino (PT) terá que esperar até a próxima quinta-feira (28), quando
os republicanos realizam a convenção municipal da legenda.
De
acordo com o presidente estadual da sigla, o vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, César Borges, a informação de que o
anúncio seria feito ontem foi veiculada de maneira equivocada pela imprensa. No
entanto, após um encontro entre Borges e Pelegrino, o próprio candidato do PT afirmou que o acordo sairia na
segunda-feira.
Segundo o republicano, o partido vai marchar com a candidatura de Pelegrino, situação já esperada desde a nomeação dele para o Banco do Brasil, porém o anúncio fica para a convenção. “Vamos marchar com Pelegrino e não vamos fazer um anúncio, vamos fazer a convenção do PR”, disse à Tribuna.
Borges, entretanto, confirma que existem posições divergentes entre os correligionários, como o deputado federal Maurício Trindade e o deputado estadual Sandro Régis, contrários à adesão definitiva do PR ao projeto petista. “Se puder convencê-los até quinta, faremos o anúncio oficial antecipado”, afirmou.
Na semana passada, Maurício Trindade questionou a autonomia de Borges para
decidir pelo partido. “O partido é um grupo de pessoas e o senador não pode
falar como uma decisão sem consultar vereadores, deputados estaduais e
federais”, reclamou Trindade. O parlamentar comparou o método utilizado pelo PT
para conseguir a adesão dos republicanos com estar “matando e esquartejando o
PR”.
Apresentado por conta própria como pré-candidato, Trindade disse estar
ancorado em decisão do diretório municipal da sigla para postular a condição de
candidato, porém a situação é negada com veemência por Borges. “Se ele tiver uma
ata que comprove, revemos nossa posição”, desafiou o dirigente.
O vice-presidente do BB, inclusive, supõe que outras legendas estejam insuflando o esforço de Trindade em aparecer como candidato. “Não tenho dúvidas de que isso pode estar acontecendo”, sugeriu.
O vice-presidente do BB, inclusive, supõe que outras legendas estejam insuflando o esforço de Trindade em aparecer como candidato. “Não tenho dúvidas de que isso pode estar acontecendo”, sugeriu.
Em divergência clara com a disposição do diretório baiano do PR, Maurício
Trindade apontou que “não vai apoiar o candidato que está tomando o partido
dele”, no caso, o PT, de Pelegrino.
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