Tribuna da Bahia
A partir desta noite o Corinthians disputará sua primeira decisão de título da Taça Libertadores, contra o Boca Juniors, no Estádio La Bombonera, na Argentina.
Só em bilheterias, o clube arrecadou, até aqui, cerca de R$ 9 milhões
líquidos, nos seis jogos que fez no Pacaembu.
O número corrobora a tese da diretoria de que o clube não precisa do
Morumbi para ganhar dinheiro. Em média, a cada partida como mandante o
Corinthians lucra R$ 1,5 milhão. E ainda resta um jogo em casa, justamente a
final, cujo lucro deve chegar a R$ 2 milhões.
As contas continuam. O clube ainda não conta com um patrocínio máster e
aproveita o momento eufórico para inflacionar sua camisa. Nos dois jogos contra
os argentinos, três empresas procuraram o Corinthians para estamparem suas
marcas. Juntas, Iveco, Bombril e Marabraz vão pagar R$ 4,3 milhões pela
exposição dos nomes em rede internacional. Outros anúncios renderam R$ 2,9
milhões em acordos pontuais nas oitavas, quartas e semifinais da
competição.
Um eventual título deverá inflacionar ainda mais o preço pelo patrocínio
máster, que o Corinthians negocia sem pressa. A própria Iveco está na frente e
já ofereceu R$ 35 milhões anuais por dois anos de contrato. O restante dos
ganhos do clube, que gerou uma receita de R$ 290 milhões em 2011, a maior do
país, vem em dólar. Bom negócio em tempos de valorização da moeda americana em
relação ao real.
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