Tribuna da Bahia -
Fernando Duarte e Lílian Machado REPÓRTERES
Ao destacar a motivação de sua pré-candidatura em conversa com a reportagem
da Tribuna, o ex-prefeito e âncora da Rádio Metrópole, Mário Kertész, além de
atacar as pré-candidaturas adversárias, ressaltou a disposição em realizar uma
gestão que resolva os problemas de Salvador.
Segundo o peemedebista, da forma que as outras candidaturas foram colocadas não atende as demandas necessárias da cidade. “Salvador precisa de um administrador que tenha experiência e capacidade de liderança para fazer bons projetos e conseguir recursos para tirar a cidade da lama”, frisou.
Segundo o peemedebista, da forma que as outras candidaturas foram colocadas não atende as demandas necessárias da cidade. “Salvador precisa de um administrador que tenha experiência e capacidade de liderança para fazer bons projetos e conseguir recursos para tirar a cidade da lama”, frisou.
Além de assumir que entrou de vez na briga municipal, Kertész também deu sinais de que já elegeu aqueles concorrentes com quem terá maior embate.
“A candidatura de ACM Neto foi colocada para salvar o Democratas, já que Salvador é a única cidade onde o partido poderia vencer. Depois disso eles atropelaram Imbassahy, que vinha pontuando bem nas pesquisas, e que além disso é uma liderança forte na capital. Tudo em função de salvar a candidatura de Serra em São Paulo. Um absurdo”, afirmou. Kertész disparou críticas ainda ao projeto do PT na capital.
“A candidatura de Nelson Pelegrino é política, pois visa ampliar a hegemonia do PT no Estado, o que de certa forma vai contra a própria autonomia municipal”, disse, enfatizando ainda que os petistas têm utilizado o mesmo discurso do passado, de que para fazer uma boa administração o prefeito deve estar alinhado ao governador. “Quando fui eleito em 1985, o governador era João Durval (PDT), que pertencia a outro partido e me ajudou zero. Logo depois foi Waldir Pires (PT), que ajudei a se eleger e que também não me ajudou e, no entanto, eu saí com 60% de aprovação popular”, acrescentou.
Pela TV, quando apresentou “oficialmente” a pré-candidatura na manhã de
ontem, em entrevista ao apresentador Raimundo Varela, Kertész manteve o estilo
mais ácido, adotado como radialista, ao tecer duras críticas aos adversários.
“Uma opção é de uma candidatura que pensa em fazer da prefeitura um trampolim
para o governo.
A segunda candidatura é para manter a hegemonia política do partido”, alfinetando os pré-candidatos do DEM e do PT. “ACM Neto disse que era candidato a governador em 2014 e mudou de ideia. Só que ele esqueceu de avisar a gente. E Imbassahy foi atropelado pela jamanta de São Paulo”, disparou o âncora.
A segunda candidatura é para manter a hegemonia política do partido”, alfinetando os pré-candidatos do DEM e do PT. “ACM Neto disse que era candidato a governador em 2014 e mudou de ideia. Só que ele esqueceu de avisar a gente. E Imbassahy foi atropelado pela jamanta de São Paulo”, disparou o âncora.
O peemedebista justificou que não pretende construir carreira política,
depois de 20 anos. “Penso que a cidade precise de alguém que sente na cadeira e
tenha coragem de enfrentar os problemas da cidade e não que queira se reeleger
ou depois queira ser governador”, alfinetou. Segundo ele, a princípio pode haver
insatisfação com a gestão, devido a algumas medidas mais restritas, mas que a
intenção será a de melhorar a cidade.
Para o presidente estadual do PMDB e deputado federal, Lucio Vieira Lima,
Kertész apenas apresentou o que ele há algum tempo vinha afirmando. “Agora as
pessoas começam a vê-lo efetivamente como candidato, principalmente os
adversários”, disse à Tribuna. Sobre o tom incisivo utilizado pelo radialista no
ataque a petistas e democratas, o parlamentar preferiu ser mais
ponderado
“Ele não foi agressivo. Mário falou a verdade dele, falou com o coração”, amenizou Vieira Lima. De acordo com o dirigente, a diferença no jogo político a partir da confirmação de uma candidatura peemedebista é a criação de outro polo na campanha. “Respeito as demais candidaturas, mas o lançamento de Mário permite afirmar que essa eleição não será bipolar, será tripolar”, profetizou.
“Ele não foi agressivo. Mário falou a verdade dele, falou com o coração”, amenizou Vieira Lima. De acordo com o dirigente, a diferença no jogo político a partir da confirmação de uma candidatura peemedebista é a criação de outro polo na campanha. “Respeito as demais candidaturas, mas o lançamento de Mário permite afirmar que essa eleição não será bipolar, será tripolar”, profetizou.
Neto e Pelegrino minimizam
A estratégia de ataque aos adversários utilizada ontem por Mário Kertész ao
lançar sua pré-candidatura a prefeito de Salvador foi minimizada por ACM Neto
(DEM) e Nelson Pelegrino (PT), os dois pré-candidatos citados e escolhidos como
alvos preferenciais pelo radialista. Para ambos, a candidatura peemedebista
possui total legitimidade, reconhecendo, inclusive, características positivas no
nome apresentado.
Criticada por Kertész, a necessidade de formatar um mesmo projeto político
nas esferas federal, estadual e municipal teve o pré-candidato petista como
advogado.
“Todo partido trabalha pela hegemonia política do seu projeto. É natural”, relatou Pelegrino. Para ele, a sintonia com os governos estadual e federal continua sendo um ponto importante a favor de sua candidatura, mesmo com os comentários feitos pelo radialista. O deputado federal do PT não pareceu surpreso com a apresentação oficial do âncora do Grupo Metrópole como pré-candidato, sugerindo que era apenas “mais um lançamento”.
“Todo partido trabalha pela hegemonia política do seu projeto. É natural”, relatou Pelegrino. Para ele, a sintonia com os governos estadual e federal continua sendo um ponto importante a favor de sua candidatura, mesmo com os comentários feitos pelo radialista. O deputado federal do PT não pareceu surpreso com a apresentação oficial do âncora do Grupo Metrópole como pré-candidato, sugerindo que era apenas “mais um lançamento”.
ACM Neto, que até pouco tempo conversava com o PMDB de Kertész e o PSDB de
Antonio Imbassahy na busca por um entendimento entre as oposições, optou por uma
posição ainda mais defensiva com relação à apresentação do adversário. “Confesso
que não ouvi as declarações dele, mas considero natural e legítimo que o PMDB
tenha seu próprio candidato”, disse à Tribuna.
Porém, ao ser questionado sobre as conversas sobre uma eventual candidatura ao Governo do Estado em 2014, o “trampolim” apontado por Kertész, o democrata negou com veemência. “Isso não é verdade. Eu tenho o hábito de não levar a público conversas privadas e não tenho interesse em polemizar”, recuou o deputado que, em Brasília, é conhecido como um dos ferrenhos críticos do governo Dilma. O pré-candidato falou em “desatino” ao comentar sobre a eleição de 2014 ainda em 2012.
“É uma irresponsabilidade total alguém se candidatar a prefeito e, depois de eleito, sair do cargo para ser candidato a governador”, refutou o pré-candidato democrata.
Porém, ao ser questionado sobre as conversas sobre uma eventual candidatura ao Governo do Estado em 2014, o “trampolim” apontado por Kertész, o democrata negou com veemência. “Isso não é verdade. Eu tenho o hábito de não levar a público conversas privadas e não tenho interesse em polemizar”, recuou o deputado que, em Brasília, é conhecido como um dos ferrenhos críticos do governo Dilma. O pré-candidato falou em “desatino” ao comentar sobre a eleição de 2014 ainda em 2012.
“É uma irresponsabilidade total alguém se candidatar a prefeito e, depois de eleito, sair do cargo para ser candidato a governador”, refutou o pré-candidato democrata.
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