Tribuna da Bahia - Leidiane Brandão REPÓRTER
A PGE pontuou que não foi citada dos termos da ação promovida pela APLB, que resultou em decisão liminar proferida pela Desembargadora Lícia Laranjeira.
Em greve há 50 dias, a categoria decidiu em assembleia realizada na manhã
de ontem, continuar de braços cruzados. Durante a noite, os grevistas realizaram
uma panfletagem no Centro Histórico, no Pelourinho.
De acordo com Rui Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), na próxima quinta-feira, o sindicato está organizando uma caminhada com saída de Ondina até o Farol da Barra e na sexta-feira, os professores vão se reunir com os pais e alunos no Colégio Central para discutir o movimento.
“Com a liminar concedida pela justiça, acredito que o governo cumpra com
suas obrigações devolvendo o que é nosso por direito. Não vamos voltar enquanto
nossas reivindicações não forem atendidas”, ressaltou Oliveira.
Com o objetivo de garantir o retorno das aulas na rede estadual de ensino,
a Secretaria de Educação da Bahia divulgou no dia 18 de maio, um comunicado aos
professores informando que pagaria os salários cortados caso a categoria se
comprometesse a retornar imediatamente às atividades, o que não aconteceu.
A categoria não aceita a aprovação do Projeto de Lei 19.779/2012, que trata
do reajuste salarial dos professores da rede estadual e que foi aprovado na
noite do dia 24 de abril, por 33 votos a favor e 19 votos contrários.
Com a aprovação do projeto, os professores terão reajuste de 3% em 2013 e 4% até 2014. Porém, a categoria luta por um reajuste de 22,22%. Eles alegam que o governo fez acordo em novembro do ano passado, que garantia os valores do piso nacional.
Com a aprovação do projeto, os professores terão reajuste de 3% em 2013 e 4% até 2014. Porém, a categoria luta por um reajuste de 22,22%. Eles alegam que o governo fez acordo em novembro do ano passado, que garantia os valores do piso nacional.
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