sexta-feira, 11 de maio de 2012

Santos faz 8 a 0 no Bolívar e pega time argentino nas quartas

Tribuna da Bahia
Folha
Em ritmo de treino e sem piedade do adversário, o Santos aplicou uma goleada por 8 a 0 sobre o Bolívar na noite desta quinta-feira, na Vila Belmiro, pela partida de volta das oitavas de final da Taça Libertadores, e avançou às quartas do torneio.

Na primeira partida, disputada na Bolívia, na semana passada, o Santos havia perdido por 2 a 1. Nas quartas, o time alvinegro vai encarar o Vélez Sarsfield, da Argentina, que eliminou o Atlético Nacional, da Colômbia.

Neymar, Elano e Ganso (com um de letra) marcaram dois gols cada. Alan Kardec e Borges completaram o placar. O goleiro Rafael não fez uma defesa difícil sequer. Nem mesmo o goleiro do Bolívar, já que o Santos teve uma pontaria quase que perfeita nesta noite.

A equipe paulista ficou perto de conseguir sua maior goleada na história da Taça Libertadores, que aconteceu no dia 28 de fevereiro de 1962, quando o time que tinha Pelé bateu o Cerro Porteño, do Paraguai, por 9 a 1.

O JOGO

Muricy Ramalho confirmou a mesma escalação da primeira partida da final do Campeonato Paulista, contra o Guarani, no domingo, com exceção de Aranha, que deu lugar ao titular Rafael. Antes do jogo na Vila, o treinador ressaltou sobre a importância de manter a calma e pressionar com organização.

Nem ele poderia ter imaginado que seria tão fácil. O Santos precisou de cinco minutos para inverter o nervosismo de lado. Logo no primeiro chute, o gol. Elano arriscou de fora da área e o goleiro Argüello se viu traído pela curva da bola.

O gol caiu como uma bomba nas estruturas do Bolívar. Em um minuto, o time levou dois cartões amarelos e viu o quanto seria difícil correr atrás de um placar contra um time organizado na defesa e rápido no ataque. Aos 21min, o Santos já vencia por 2 a 0. Argüello fez pênalti em Edu Dracena. Neymar não desperdiçou.

O tempo parecia não passar para a equipe boliviana. Para o bem? Não, para o mal. Em nove minutos, o time tomou mais três gols. Aos 27min, Ganso aproveitou um cruzamento da esquerda e marcou de letra. No lance seguinte, Alan Kardec chutou cruzado de fora da área e acertou o canto direito de Argüello. Aos 36min foi a vez de Neymar aparecer livre e marcar o quinto gol.

E tudo isso em ritmo de treino. Foram oito chutes a gol do time paulista no primeiro tempo. Sete acertaram o alvo. Já o Bolívar arriscou apenas três chutes, todos sem perigo algum ao goleiro Rafael. Apesar da vantagem, a equipe alvinegra não diminuiu o ritmo. Pior para o adversário.

A humilhação continuou. Aos 5min, Elano recebeu passe de Neymar e chutou colocado no canto direito. Aos 7min, Ganso fez de falta. Logo depois, Borges, que entrara na vaga de Alan Kardec, fez o sétimo gol após assistência de Ganso.

O massacre só não foi maior porque os mandantes cansaram e deixaram o ritmo da partida cair. Agora, o desafio contra o Vélez deve ser bem diferente. Antes do primeiro jogo, porém, na Argentina, tem a final do Campeonato Paulista, no domingo. O Guarani que se cuide.

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