João Henrique afirma que muitos dos problemas atuais enfrentados pelos soteropolitanos - como os engarrafamentos - são resultado de uma série de transformações pelo qual passou a cidade, sem que houvesse uma devida preparação
Da Redação Correio da Bahia
Na estreia do seu programa na rádio CBN Salvador (100,7), o
jornalista e radialista Emmerson José entrevistou o prefeito de Salvador João
Henrique. Nos últimos seis meses à frente do comando da terceira maior cidade do
país, João Henrique fez um balanço dos seus oito anos de governo. "Quando eu
deixar a prefeitura é que a cidade vai começar a sentir saudade, quando fizerem
o balanço das mudanças que fizemos", disse.
João Henrique afirma que muitos dos problemas atuais enfrentados pelos soteropolitanos - como os engarrafamentos - são resultado de uma série de transformações pelas quais passou a cidade, sem que houvesse uma devida preparação. "São cerca de 3 mil novos carros despejados nas ruas históricas e estreitas de Salvador a cada 30 dias. Foram muitas mudanças na legislação, não só no trânsito, mas em gestão de saúde, aplicação do fundo de educação. A atuação dos órgãos externos passaram a ser maior em relação à prefeitura", ponderou.
Questionado sobre o uso de câmeras de segurança para resolver questões de segurança e trânsito, o prefeito lamentou o pouco número de equipamentos de vigilância. "É preciso também educação, pois as câmeras dão resultado em curto prazo. O problema é que temos poucas câmeras, cerca de 40, para o tamanho de Salvador. Temos 10 mil pessoas por metro quadrado. Já São Paulo, a maior cidade da América Latina, não tem o adensamento populacional que Salvador tem".
Em um dos pontos mais polêmicos de sua administração, João Henrique explicou que a retirada das barracas de praia da orla de Salvador foi uma determinação urgente da Justiça Federal. "Todo mundo dizia: 'Salvador tem a orla mais feia do Brasil'. O que foi feito pelo governador João Durval [pai de João Henrique] estava completamente destruído. O que aconteceu foi que nesses anos, não demos atenção à orla. Ordenada pela Justiça Federal, provocada pela Advocacia Geral da União, que viu o abandono e o caos, a Prefeitura teve que retirar as barracas e os equipamentos que não fossem fixos. Foi de uma forma dolorosa, mas a falta de opção alternativa foi um grave problema".
Sobre um novo projeto, o prefeito informou que novas barracas não foram construídas na orla porque precisam atender às demandas ordenadas pela própria Justiça Federal. "O projeto com propostas de ajustes já está com a Justiça Federal há cinco anos. Mas as construções serão nos calçadões. Em cima das areias, só que puder ser removido".
João Henrique afirma que muitos dos problemas atuais enfrentados pelos soteropolitanos - como os engarrafamentos - são resultado de uma série de transformações pelas quais passou a cidade, sem que houvesse uma devida preparação. "São cerca de 3 mil novos carros despejados nas ruas históricas e estreitas de Salvador a cada 30 dias. Foram muitas mudanças na legislação, não só no trânsito, mas em gestão de saúde, aplicação do fundo de educação. A atuação dos órgãos externos passaram a ser maior em relação à prefeitura", ponderou.
Questionado sobre o uso de câmeras de segurança para resolver questões de segurança e trânsito, o prefeito lamentou o pouco número de equipamentos de vigilância. "É preciso também educação, pois as câmeras dão resultado em curto prazo. O problema é que temos poucas câmeras, cerca de 40, para o tamanho de Salvador. Temos 10 mil pessoas por metro quadrado. Já São Paulo, a maior cidade da América Latina, não tem o adensamento populacional que Salvador tem".
Em um dos pontos mais polêmicos de sua administração, João Henrique explicou que a retirada das barracas de praia da orla de Salvador foi uma determinação urgente da Justiça Federal. "Todo mundo dizia: 'Salvador tem a orla mais feia do Brasil'. O que foi feito pelo governador João Durval [pai de João Henrique] estava completamente destruído. O que aconteceu foi que nesses anos, não demos atenção à orla. Ordenada pela Justiça Federal, provocada pela Advocacia Geral da União, que viu o abandono e o caos, a Prefeitura teve que retirar as barracas e os equipamentos que não fossem fixos. Foi de uma forma dolorosa, mas a falta de opção alternativa foi um grave problema".
Sobre um novo projeto, o prefeito informou que novas barracas não foram construídas na orla porque precisam atender às demandas ordenadas pela própria Justiça Federal. "O projeto com propostas de ajustes já está com a Justiça Federal há cinco anos. Mas as construções serão nos calçadões. Em cima das areias, só que puder ser removido".
João Henrique ainda comentou o apoio que percebeu da população
durante o carnaval [o prefeito curtiu o bloco Camaleão ao lado da namorada, a
secretária de Saúde, Tatiana Paraíso]. "Enquanto os políticos estavam
nos seus camarotes, eu estava no meio do povo. A verdade é que se falou muito de
um João Henrique que eu sequer conhecia".
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