Naira Sodré REPÓRTER
Segundo Wagner, o aumento de 22% pedido pelos professores e que teria sido
acertado em um acordo com representantes da Secretaria de Educação extrapolaria
o orçamento. “Este ano é impossível, pois teria um impacto que não estava
previsto no orçamento porque eu tenho uma Lei de Responsabilidade Fiscal para
cumprir. Eu quero saber onde está a intransigência, do lado de lá ou de cá?”,
perguntou. Wagner ainda reafirmou que só pagará os salários dos professores caso
eles retomem às aulas. “Minha preocupação maior é com as aulas dos jovens.
O ano esta em curso, já vamos para 56 dias de greve, e tenho dito o tempo todo aos professores que a negociação está sempre aberta, mas é preciso devolver aquilo que é sagrado: as aulas”.
O ano esta em curso, já vamos para 56 dias de greve, e tenho dito o tempo todo aos professores que a negociação está sempre aberta, mas é preciso devolver aquilo que é sagrado: as aulas”.
Ano Letivo perdido – Ainda segundo Wagner os professores precisam
apresentar um calendário de reposição de aulas para retomar as negociações.
“Pagamos o piso, que é de R$ 1.659, acima do nacional, que é R$ 1.451. Eles, os professores, se levantaram da mesa, entraram em greve, e nós fomos obrigados a cortar o ponto. Eu estou recolocando a proposta. Cabe a eles aceitarem ou não. Mas é preciso que as aulas sejam retomadas e que eles apresentem um calendário de reposição. A proposta está na mesa”, enfatizou.
“Pagamos o piso, que é de R$ 1.659, acima do nacional, que é R$ 1.451. Eles, os professores, se levantaram da mesa, entraram em greve, e nós fomos obrigados a cortar o ponto. Eu estou recolocando a proposta. Cabe a eles aceitarem ou não. Mas é preciso que as aulas sejam retomadas e que eles apresentem um calendário de reposição. A proposta está na mesa”, enfatizou.
Enquanto isso, pais de alunos e estudantes contabilizam os prejuízos
causados por uma greve tão longa, que já está entrando no 56º dia. Ontem, pela
manhã, eles realizaram uma manifestação em frente à sede da Governadoria no
Centro Administrativo da Bahia. O grupo formado por cerca de cem pessoas fez um
enterro simbólico da educação no Estado. Pela primeira vez, a Bahia não vai
participar da Olimpíada de Matemática, por conta da greve.
Segundo a organizadora do protesto, Nilzete Dias, os manifestantes saíram às 9h do Bahia Café Hall, na Avenida Paralela, e seguiram para o CAB em um ônibus, acompanhados por um carro de som. “Durante o percurso, tivemos o apoio de motoristas que transitavam pelo local, que acenavam e buzinavam para o grupo”, afirmou Nilzete.
Segundo a organizadora do protesto, Nilzete Dias, os manifestantes saíram às 9h do Bahia Café Hall, na Avenida Paralela, e seguiram para o CAB em um ônibus, acompanhados por um carro de som. “Durante o percurso, tivemos o apoio de motoristas que transitavam pelo local, que acenavam e buzinavam para o grupo”, afirmou Nilzete.
Reabertura do diálogo
O deputado Nelson Pelegrino aprovou, nesta segunda-feira (4), a reabertura
do diálogo com os professores em greve, feita pelo governador Jaques Wagner,
confirmando a proposta de pagamento em duas parcelas dos 22,2% reivindicados
pela categoria, para que as escolas voltem a funcionar recolocando em sala de
aula mais de um milhão de alunos.
Ao reabrir as negociações, Wagner afirmou que sempre levou em consideração
o pleito dos professores, mas há impedimentos legais, tipo a Lei de
Responsabilidade Fiscal, e financeiros para que não possa ser atendido de uma
única vez.
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