Tribuna da Bahia
O domingo foi dia de trabalho duro para os jogadores do Vitória no
Centro de Treinamentos da Toca do Leão. Entrar no G-4 da Série B do Campeonato
Brasileiro até que não foi tão difícil: cinco jogos, três
triunfos, um empate e uma derrota, 4º lugar com 10 pontos ganhos. Difícil será
se manter entre os quatro melhores da 2ª Divisão, os que sobem para a Série A em
2013.
E o desafio de manter-se no G-4 começa a partir de amanhã com a
realização de 6ª rodada, quando o Vitória pega em casa o Guarani de Campinas, às
21 horas no Estádio Manoel Barradas.
O vice-campeão
baiano enfrenta o vice-campeão paulista deste ano, consciente de que um tropeço,
até mesmo o empate, pode lhe custar o 4º lugar, já que divide a posição com o Joinville, ambos com 10 pontos, com o time catarinense também
jogando em casa nesta rodada, contra o Ceará, em Santa
Catarina.
O problema maior a ser superado pelo Vitória não é o adversário
paulista, mas os seus próprios erros, evidenciados no 2º tempo do jogo contra o
Boa, na cidade de Varginha, interior Mineiro. O time baiano venceu por
2 a 1 pelo futebol que jogou nos 45 minutos iniciais, mas foi literalmente
acuado no seu campo defensivo, diante de um adversário tecnicamente limitado,
mostrando as deficiências do time do técnico Paulo César
Carpegiani.
“Valeu pelo resultado”, disse quase todos do Vitória, mas nem sempre o time
vai jogar mal e ganhar a partida. O auxiliar-técnico e “porta voz” da Comissão
Técnica junto à imprensa, Ricardo Silva, admitiu os erros na última partida, mas
também lembrou que o time jogou bem diante do América de Natal, mas não saiu do
Barradão com os três pontos.
“Tivemos bons e maus momentos, mas o importante foi a vitória. Vencemos
fora de casa e isso é importante. Nosso time alternou bons e maus momentos.
Tivemos alguns erros, mas lutamos do princípio ao fim”.
Ricardo acredita que, contra o Guarani, nesta terça-feira, o Vitória deve
fazer uma partida com menos erros. Ainda assim, o auxiliar ressalta que, em
determinadas situações, o mais importante é vencer.
“A tendência é que, contra o Guarani, possamos fazer uma melhor
apresentação. Às vezes, só jogar bem não é tão importante se a gente não
conseguir os três pontos.
Claro que é bom jogar bem e ganhar os três, mas às vezes não dá”, se
defendeu o auxiliar técnico do Vitória.
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